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Milei chama sonegadores de impostos de “heróis” na Argentina.

Milei chama sonegadores de impostos de “heróis” na Argentina.

22/05/2025 às 06h49
Por: Redação Fonte: infomoney
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Milei chama sonegadores de impostos de “heróis” na Argentina.

Milei chama sonegadores de impostos de “heróis” na Argentina.

 

Milei enfatizou que não pode punir aqueles que conseguiram se livrar das garras do Estado, referindo-se à sonegação como uma forma de resistência.

O presidente da Argentina, Javier Milei, gerou polêmica ao classificar os sonegadores de impostos como “heróis”.

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Em uma entrevista ao canal A24, ele afirmou que aqueles que conseguem escapar da fiscalização do governo são dignos de elogios, enquanto os contribuintes que seguem as regras carecem de “talento ou coragem” para burlar o sistema.

Milei enfatizou que não pode punir aqueles que conseguiram se livrar das garras do Estado, referindo-se à sonegação como uma forma de resistência ao que ele considera um “ladrão”. “Se todos os argentinos tivessem conseguido fazer a mesma coisa [sonegar], talvez os políticos tivessem parado de nos roubar”, declarou.

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O presidente, que tem uma visão liberal e é crítico de impostos, sugere que a evasão fiscal é uma resposta à carga tributária elevada e à inflação devastadora que afeta o país.

Além de elogiar os sonegadores, Milei também se recusou a punir esses indivíduos, afirmando que a inveja motiva a crítica àqueles que conseguem escapar da tributação. “Lamento quem não pôde escapar [dos impostos], mas o outro não fez nada de errado. É uma declaração de inveja”, disse.

O governo argentino estima que os cidadãos tenham entre US$ 200 bilhões a US$ 400 bilhões sonegados, um montante que representa entre 33% e 66% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, que é de aproximadamente US$ 600 bilhões.

Em resposta a essa realidade, o Ministério da Economia está incentivando a população a utilizar esse dinheiro não declarado para estimular a economia, permitindo o consumo de bens como eletrodomésticos e veículos.

No entanto, a proposta do governo Milei enfrenta críticas da oposição, que argumenta que legalizar o uso de dinheiro sonegado pode abrir precedentes perigosos, permitindo a lavagem de dinheiro proveniente de atividades ilícitas.

 
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