Joanah Flor canta sobre amor em sua nova música, ‘Olhos de Avelã’.
Pernambucana e olindense, Joanah Flor é cantora, compositora, atriz, comunicadora, arte-educadora, contadora de histórias e educadora social.
Com mais de 25 anos de experiência como artista independente, ela transita entre as mais diversas linguagens e públicos, imprimindo em seus projetos sua marca original e singular. Usando a arte como instrumento de transformação social, Joanah vem despontando como uma voz potente na luta pelos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIA+.
A pernambucana já se apresentou em importantes palcos como os dos festivais ‘Rec’n’Play’ e ‘Pernambuco Meu País’, além de eventos políticos, como a ‘Conferência Nacional Eleitoral do PT’ e o ‘Prêmio Mulheres das Águas’, no qual interpretou o hino do Brasil, entre outros.
Em 2025, a artista é finalista do ‘Prêmio Profissionais da Mùsica’, na categoria ‘Autora/Nordeste’. Além disso, ela vem se dedicando à produção do álbum ‘Sereia da Maré’, que explora a narrativa do feminino e da ancestralidade. O trabalho tem previsão de lançamento para o final deste ano pelo selo alemão Tropical Diáspora Records.
Com lançamento marcado para 17 de maio - Dia Internacional Contra a LGBTfobia - , o single, com um visualizer, como mensagem de afeto e resistência femininas.
“Olhos de Avelã” foi escrita para ser um presente de aniversário.
Após longos anos passando por dissabores em relações afetivas, a compositora Viviane Oliveira encontrou o verdadeiro amor em sua atual companheira Karícia, a quem conheceu em plena pandemia.
A pandemia que assolou o mundo entre 2020 e 2022 deixou fortes marcas na humanidade. Muitos ficaram marcados pelo luto e dor, no entanto, alguns tiveram a sorte de encontrar, nesse momento tão desacreditado -, a sorte de um novo amor, repleto de companheirismo, entrega e coragem.
É sobre isso que a artista pernambucana Joanah Flor canta em ‘Olhos de Avelã’, música que ganha o mundo pelo selo alemão Tropical Diáspora, acompanhada por um visualizer, no dia 17 de maio, data em que é mundialmente celebrada a luta contra a homofobia.
Para interpretar a composição feita para a amada, Vivi escolheu a cantora Joanah Flor, sua amiga de longa data.
Os arranjos e a gravação da faixa foram feitos em um único dia, dentro das possibilidades que o momento apresentava, e entregue à aniversariante durante uma celebração intimista.
A intérprete relembra com carinho todo o processo: “Ela fez o aniversário e eu fui cantar morrendo de medo mas, me agarrei à espiritualidade, pensei que era um caso especial e fui. A gente tomou todos os cuidados e foi um momento para fortalecer esses vínculos, tanto de amizade como do amor".
Agora, passados cinco anos, a música ganha o mundo através das plataformas de streaming. Para Joanah, a dimensão das emoções que compõem a faixa - e toda sua história - precisam ser compartilhadas a fim de celebrar a vida após tempos tão sombrios; além de fortalecer as vitórias que a comunidade LGBTQIA+ vem alcançando, como a legalização do casamento civil, reconhecido apenas no ano de 2011 no Brasil.
Aqui, a cantora expõe um lado mais sensível e sutil de sua arte provando que a ternura também funciona como ferramenta de enfrentamento ao medo e preconceito nas relações, sejam elas quais forem: “É um trabalho pra lembrar que a gente passou por um momento tão pesado mas que existe uma retomada hoje de amor, de afeto, de vida, e a gente precisa valorizar isso, os encontros, a nossa vida, a gente ter sobrevivido”.
Para estrelar o visualizer da faixa, nada mais justo do que ter as ‘donas’ da canção atuando, Viviane e Karícia. O objetivo do vídeo, para além de ilustrar os versos da música, é exaltar o amor e a resistência dessas, e de tantas outras mulheres, “que estão o tempo todo resistindo para amar e poderem estar na sociedade sem serem julgadas”, frisa Joanah.
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A gravação do vídeo aconteceu em uma ensolarada manhã de domingo, à beira da Praia dos Milagres, localizada em Olinda, no Espaço do Mar. O roteiro do visualizer é da própria Joanah Flor, que divide o conceito e direção de arte com a designer Noelle Marão, também responsável pela identidade visual do projeto; captação de imagens, direção de fotografia, edição e montagem por Simon Filmes.
A produção é assinada pela Alternativa Preta.
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