O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) será palco da Cúpula dos Chefes de Estado do BRICS nos dias 6 e 7 de julho. O local, situado no Parque do Flamengo, passou por uma ampla reforma em 2023, promovida pela Prefeitura do Rio, visando modernizar suas instalações e preparar o entorno para eventos internacionais, incluindo a reunião do G20 em novembro de 2024.
A expectativa é que cerca de 4 mil participantes, entre autoridades, delegações, imprensa e representantes da sociedade civil, compareçam à cúpula, impulsionando a economia da cidade. Segundo estimativas da Prefeitura, o impacto financeiro pode ultrapassar R$ 23 milhões, beneficiando setores como turismo, hotelaria, transporte e serviços.
O BRICS, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã, é um espaço de articulação política e econômica voltado para o Sul Global. A presidência brasileira do grupo em 2025 pretende fortalecer o diálogo em temas como segurança, economia e governança global, buscando maior representatividade dos países em desenvolvimento.
A escolha do Rio de Janeiro como sede do evento reforça o protagonismo da cidade na realização de grandes encontros internacionais. Dados da Prefeitura indicam que, em 2024, turistas vindos de países do BRICS representaram 18% dos visitantes estrangeiros na capital fluminense. Com a cúpula, a intenção é ampliar essa presença, atraindo mais investimentos, intercâmbios culturais e conexões comerciais entre os países-membros.
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