O petista encomendou um conjunto de medidas econômicas para serem lançadas ainda em 2025, mas falta dinheiro.
Em meio à queda de popularidade, o presidente Lula (foto) encomendou um conjunto de medidas econômicas para serem lançadas ainda em 2025, ano que antecede a eleição presidencial.
O novo pacote de bondades do petista tem, no entanto, três entraves, segundo O Estado de S.Paulo: falta de dinheiro, pressão do Congresso por ministérios e liberação de emendas parlamentares.
Além da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil reais, as medidas incluem oferta de crédito e gratuidade no gás para 22 milhões de brasileiros.
O Palácio do Planalto também empacotou outros anúncios, como o Pé-de-Meia e o saque do saldo do FGTS para quem havia optado pelo saque-aniversário. Ambos os projetos já estavam em andamento.
Promessa de campanha em 2022, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil reais deve provocar um impacto de pelo menos 35 bilhões de reais na arrecadação do governo.
Por isso, o Ministério da Fazenda avalia propor como compensação a taxação de rendas mais altas.
Economistas estimam que a medida possa ter um custo de até 50 bilhões de reais para os cofres públicos, diz o jornal.
Também há dúvidas se o Congresso irá aprovar o aumento de impostos para os mais ricos.
Atualmente, o Auxílio Gás fornecido pelo governo federal custa 3,4 bilhões de reais aos cofres públicos e beneficia 5,42 milhões de família.
Se for ampliado para 22 milhões de família e mantiver o sistema atual de pagamento a casa dois meses, o programa custaria 13,9 bilhões de reais.
Para manter o programa dentro do Orçamento, o governo Lula precisaria de tirar o dinheiro de algum lugar.
Não tem problema. É só falar onde cortar. É para cortar do PAC?”, questionou o senador Angelo Coronel (PSD-BA), relator do Orçamento no Congresso.
O Executivo colocou 600 milhões de reais para o Auxílio Gás no Orçamento de 2025.
O valor é suficiente para o pagamento de apenas uma parcela do benefício social.
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