Em 2025, os servidores públicos federais no Brasil receberão um reajuste salarial significativo. Este aumento será retroativo a janeiro, conforme anunciado pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). A implementação do reajuste depende da aprovação e publicação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 no “Diário Oficial da União”.
A Medida Provisória 1.256, enviada ao Congresso em 2024, foi fundamental para garantir este reajuste. Ela formalizou acordos entre o governo e diversos sindicatos, assegurando aumentos salariais para os anos de 2025 e 2026. No ano de 2023, os servidores já haviam recebido um aumento de 9%, mas em 2024, a ausência de reajustes gerou descontentamento e manifestações em várias categorias.
O reajuste salarial dos servidores públicos federais prevê um aumento de 9% tanto para 2025 quanto para 2026. Estima-se que o impacto financeiro deste aumento será de R$ 17,9 bilhões em 2025 e R$ 8,5 bilhões em 2026. Este esforço do governo visa recompor os salários de servidores ativos, aposentados e pensionistas da União.
Além do reajuste, em 2024, houve um aumento no valor do vale-refeição, que passou a ser de R$ 1.000. No entanto, nem todas as categorias ficaram satisfeitas com os resultados das negociações. Os auditores da Receita Federal, por exemplo, estão em greve desde o final de 2024, alegando que suas demandas não foram completamente atendidas.
A greve dos auditores da Receita Federal tem causado atrasos significativos no processo de declaração do Imposto de Renda de 2025. A entrega da declaração pré-preenchida foi afetada, e o “Perguntão do IR”, que serve como guia para os contribuintes, ainda não foi atualizado. Isso tem gerado incertezas para aqueles que precisam cumprir suas obrigações fiscais.
O órgão responsável informou que o “Perguntão” está em fase de elaboração, mas ainda não há uma data definida para sua publicação. As principais mudanças para o Imposto de Renda de 2025 estão relacionadas a novas legislações sobre rendimentos no exterior e atualização de bens imóveis.
Os sindicatos que representam os auditores da Receita Federal expressaram insatisfação com as negociações conduzidas pelo MGI. Eles esperavam a regulamentação de um bônus acordado em 2016, mas alegam que a questão não foi resolvida adequadamente. Enquanto aguardam um posicionamento do Ministério da Fazenda, os auditores permanecem em greve, impactando os serviços prestados pela Receita Federal.
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