A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), realizou entre os dias 20 e 23 de maio, a Oficina de Aprimoramento da Vigilância dos Vírus Respiratórios. O objetivo da ação foi discutir sobre o combate da circulação e transmissão de vírus respiratórios, causadores da Covid-19 e da Influenza, para a redução dos números de casos graves e óbitos no estado.
O encontro reuniu profissionais da área da saúde como forma de preparação para um possível aumento de casos de doenças respiratórias durante o período sazonal. “Essa oficina é uma articulação junto a Opas e o Ministério da Saúde para que o Estado consiga fortalecer o seu enfrentamento aos vírus respiratórios. Com isso, esperamos encontrar uma resposta estruturada, por meio da criação de um plano de contingência que inclui tanto ações de vigilância quanto de assistência”, disse o diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes.
O projeto também possui o apoio do Instituto Todos pela Saúde (ITPS) e está sendo desenvolvido em 27 unidades federadas do país, para a qualificação dos serviços de saúde e enfrentamento de uma possível onda de síndromes respiratórias. De acordo com o oficial nacional de emergência em saúde da Opas, Rodrigo Said, o evento é de grande relevância, considerando o aumento da circulação de vírus respiratórios com a chegada do período de chuvas que ocorrem durante o outono e o inverno.
“Ao longo da oficina, discutimos sobre nossas capacidades, com a finalidade de detectar precocemente possíveis novas emergências causadas por vírus respiratórios. Com isso, é possível fazer o monitoramento desse evento e entender como é possível lidar com essa realidade de maneira coordenada e integrada”, reforçou Rodrigo Said.
Segundo o assessor do Conass, Fernando Campos, é importante que os estados estejam preparados para a chegada de qualquer doença que possa ter a mesma gravidade e proporção que a Covid-19. “Tivemos o exemplo da pandemia de Covid-19, no qual o mundo não estava preparado para lidar com essa emergência. Por isso decidimos realizar essa ação como forma de preparação para uma possível pandemia que não sabemos quando, mas com certeza virá”, comentou.
Para a técnica do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Sergipe (CIEVS/ SES), Karoline Silva, durante a ação foi debatido maneiras de identificação dos vírus que estão em circulação, como forma de acompanhar a intensidade da transmissão e identificar os grupos mais vulneráveis. “Essa capacitação é muito importante para nós, enquanto profissionais da saúde, pois nos proporciona um momento de conhecimento e debate sobre o fortalecimento da vigilância epidemiológica, com o intuito de preparar o estado para possíveis eventos de emergência em saúde pública”, disse.
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