A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), realizou nesta segunda-feira, 19, uma oficina para construção do Plano Municipal de Educação Permanente em Saúde de Estância. A atividade reuniu profissionais das várias áreas da Atenção à Saúde (APS) com o objetivo de fortalecer a política pública de formação contínua e qualificação dos trabalhadores do Sistema único de Saúde (SUS) a partir das realidades locais.
A oficina contou com a presença de gestores, coordenadores e referências técnicas de diferentes áreas da saúde, como Vigilância Sanitária, Epidemiologia, Imunização e Recursos Humanos (RH), além de profissionais da linha de frente.
De acordo com a Coordenadora Estadual de Educação Permanente da SES, Jalcira Izidro, a oficina marca a primeira etapa da elaboração do Plano Municipal de Educação Permanente, sendo uma das metas do Plano Estadual de Gestão do Trabalho e Educação e Saúde. “Esse grupo que está aqui hoje será responsável em nortear a elaboração do plano a partir das vivências e necessidades do território. Ainda voltaremos para acompanhar os produtos desenvolvidos por eles e seguir com a construção coletiva”, explicou.
Segundo a responsável técnica do Eixo Ensino e Serviço do Núcleo de Educação Permanente (Neps), Milena Leite, a atividade também reforça a importância de alinhar as ações locais às diretrizes nacionais. “Nosso objetivo é fortalecer processos de formação e valorização dos trabalhadores do SUS, conectando a realidade do município às políticas nacionais e estaduais”, destacou.
Para a coordenadora da Educação Permanente do município de Estância, Rosana Apolônio, o plano é um avanço no cuidado com quem cuida. “Essa construção é fruto das conferências de saúde e de educação permanente que apontaram a necessidade de olhar para as demandas dos profissionais em ato. A ideia é formar e se formar a partir da prática, com planejamento, governabilidade e recursos”, afirmou.
A cirurgiã-dentista Louise Barbosa, que atua na Estratégia de Saúde da Família, ressaltou a importância da formação continuada. “Educação permanente não é opcional. Trabalhar no SUS exige atualização constante e entendimento do coletivo. A realidade muda, a tecnologia avança, e a gente precisa estar preparado para dar o melhor retorno à comunidade”, concluiu.
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