Por que foi necessário fazer o pouso de emergência?
O piloto, Andrés Velarde, de 29 anos, explicou que a aeronave começou a perder altitude durante o voo. Para evitar uma colisão com as montanhas, ele tentou encontrar uma área plana para pousar, mas acabou aterrissando em um pântano próximo a uma lagoa.
A situação foi agravada pela presença de jacarés, que se aproximavam a poucos metros do grupo. Além dos jacarés, o grupo também avistou uma sucuri, aumentando ainda mais a tensão do momento.
Velarde relatou que passaram quase 36 horas sem conseguir dormir, enfrentando não apenas o medo dos predadores, mas também a fome e a sede.
Como o grupo sobreviveu a queda do avião sem comida e água?
Durante o tempo em que ficaram presos, os sobreviventes tiveram que se alimentar com farinha de mandioca, levada por uma das passageiras. A falta de água potável foi um desafio adicional, já que não podiam se afastar do avião devido ao risco representado pelos jacarés.
O relato de Velarde destaca a resiliência e a capacidade de adaptação do grupo diante de circunstâncias adversas.
A experiência vivida por eles é um lembrete das dificuldades enfrentadas em áreas remotas e da importância de estar preparado para o inesperado.
Quais são os próximos passos após o resgate?
Embora todos tenham sido resgatados em segurança, as investigações sobre a causa do acidente ainda estão em andamento.
No departamento de Beni, a combinação de vegetação densa e infraestrutura limitada torna os voos domésticos uma prática comum, mas também arriscada.
As autoridades locais estão analisando as condições do voo e da aeronave para determinar o que levou à perda de altitude.
Enquanto isso, a história de sobrevivência desses cinco indivíduos serve como um testemunho da força humana e da importância da cooperação em situações de emergência.