Em 28 de julho de 2025, um apagão de grandes proporções afetou diversos países europeus, incluindo Portugal, Espanha, França, Alemanha e também o Marrocos. A interrupção no fornecimento de energia causou caos no trânsito, paralisou serviços essenciais e deixou milhões de pessoas sem eletricidade. A dimensão do evento reacendeu preocupações sobre a segurança das infraestruturas críticas e a possibilidade de ciberataques estarem envolvidos.
O ministro Adjunto e da Coesão Territorial de Portugal, Manuel Castro Almeida, mencionou a hipótese de o apagão ter sido provocado por um ciberataque, embora ainda não haja confirmação oficial. A situação evidenciou a vulnerabilidade das redes elétricas e reforçou a necessidade de ampliar a segurança cibernética dos sistemas críticos.
Este não é um episódio isolado. Em julho de 2024, uma falha causada por uma atualização do software da CrowdStrike provocou uma pane global, afetando aeroportos, bancos e hospitais. Incidentes como esse ressaltam a dependência de sistemas digitais e os riscos que falhas ou ataques podem causar.
Especialistas alertam que a automação crescente exige medidas robustas de segurança para proteger operações críticas e dados sensíveis.
Entre as principais medidas recomendadas para mitigar riscos estão:
Diante da sofisticação crescente dos ataques, governos e empresas europeias estão investindo em tecnologias como inteligência artificial e blockchain para reforçar a segurança. A colaboração internacional também é fundamental: compartilhar informações e estratégias conjuntas pode reduzir vulnerabilidades.
Apagões têm efeitos profundos na sociedade, interrompendo serviços essenciais, afetando a economia e comprometendo a segurança pública. Reforçar a resiliência das infraestruturas é crucial para reduzir danos e garantir a continuidade dos serviços.
Com a digitalização avançando rapidamente, proteger sistemas críticos se torna uma prioridade urgente para assegurar a estabilidade e a segurança da sociedade moderna.
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