Os alunos do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental da EM Governador Orestes Quércia, no Bairro Mirim, tiveram uma aula diferente. Os jovens assistiram à palestra sobre gravidez e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). A atividade foi realizada pela equipe técnica da escola, que contou com o apoio da Secretaria de Saúde Pública (Sesap), por meio de profissionais que atuam na Unidade de Saúde da Família (Usafa) Mirim.
Cerca de 300 estudantes acompanharam as explicações. Durante o dia, a unidade de ensino organizou a palestra em três momentos, atendendo os alunos dos períodos da manhã, intermediário e tarde. Uma vez na escola, os profissionais da Usafa Mirim abordaram questões sobre o impacto de uma gravidez fora de época na vida dos adolescentes, os métodos contraceptivos existentes e os cuidados para se evitar uma DST.
De acordo com a doutora Syneia de Oliveira Cruz Ferretti, médica de família e comunidade que atua na Usafa Mirim, durante as palestras os profissionais da saúde aproveitaram para orientar os jovens sobre os serviços disponíveis para eles na Usafa. “Nós atendemos todo um público, desde crianças até idosos. É extremamente fundamental trazer informação para o adolescente, pois quanto mais informação eles têm, menos riscos correm”.
As palestras reforçaram o trabalho de orientação já oferecido pelos professores e equipes gestoras que atuam na EM Orestes Quércia. “Ao longo das conversas que realizamos, deu para perceber que os jovens já tinham uma bagagem de conhecimento. Mas algumas questões pontuais são interessantes reforçar com eles. E oportunidades como essas nos permitem estar mais próximos dos adolescentes e solucionar as possíveis dúvidas”, afirmou Syneia Ferretti.
Além de orientar os estudantes, os profissionais da saúde aproveitaram o momento para falar sobre os métodos contraceptivos disponíveis nas Usafas para as adolescentes. Entre eles está o implanon, dispositivo hormonal em forma de bastão flexível que é inserido sob a pele do braço, prevenindo a jovem da gravidez por até três anos. "A partir do momento em que captamos essas adolescentes, elas não ficam mais vulneráveis", enfatizou a palestrante.
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