Integrar o conhecimento produzido na academia às demandas reais do setor produtivo, promovendo pesquisa aplicada, é o objetivo do Ciclo de Conexões, iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia (Secti), lançada nanos dias 21 e 22 de maio. A programação começou no Museu de Arte Moderna (MAM), com a apresentação do novo Observatório de Ciência, Tecnologia e Inovação. Já no dia 22, seguiu com o primeiro seminário temático, realizado no auditório da Secretaria da Saúde (Sesab), com foco em energias renováveis e biocombustíveis, em parceria com o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello, da Petrobras (CENPES).
De acordo com o secretário André Joazeiro, o Ciclo de Conexões representa um passo importante para transformar a ciência produzida nas universidades em soluções para o cotidiano da população. “A demanda de tecnologia das empresas varia por região: pode ser do agro, lá em Barreiras; pode ser da petroquímica, aqui na região metropolitana; em Juazeiro, da fruticultura. Ou seja, em cada região, com seu setor econômico específico, vamos desenvolver tecnologias que possam transformar essas realidades, aumentando produtividade, melhorando produtos, criando novos produtos”, destaca.
O primeiro seminário do Ciclo de Conexões contou com a parceria da Petrobras, que teve a oportunidade de apresentar suas demandas tecnológicas e se conectar com pesquisadores e instituições de ensino da Bahia. “Estamos aqui hoje fazendo a primeira reunião do ciclo, e, nessa oportunidade, a Petrobras apresentou suas demandas tecnológicas reais e concretas. Nossa academia, nossos pesquisadores e universidades vão poder transformar essas demandas em pesquisa aplicada, resolvendo questões práticas da empresa. É assim que vamos desenvolver tecnologicamente o estado da Bahia: melhorando produtos, processos e criando novas soluções a partir da nossa ciência”, diz
Lilian Barreto, Gerente Executiva do Cenpes, falou sobre a iniciativa. “Como líderes na transição energética justa, buscamos desenvolver soluções tecnológicas em parceria com o mercado. A Bahia é o terceiro estado em número de parcerias já firmadas e tem potencial para muito mais quando vislumbramos as potencialidades das energias eólica e solar além do descomissionamento sustentável de plataformas e a economia circular”.
A iniciativa propõe encontros ao longo do ano, cada um voltado a setores estratégicos da economia baiana. O próximo seminário abordará o tema da Economia Azul, com foco no uso sustentável do potencial marítimo e costeiro do estado.
Fonte: Ascom/Secti
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