No domingo (18), a Princesinha do Agreste completa idade nova e faz 168 anos de emancipação política. Localizada há 134 quilômetros da capital pernambucana.
Caruaru é berço de cultura e possui diversos pontos históricos conhecidos por todos os apaixonados pelo município. Confira abaixo fotos do antes e depois de cinco desses pontos e a história por trás deles.
No passado, era conhecida popularmente como ‘Rua da Matriz’. A Avenida Rio Branco, no centro da cidade, é um dos pontos mais movimentados. Igrejas, lojas, farmácias, lanchonetes e diversos outros empreendimentos dão vida ao local. A avenida foi batizada em homenagem ao Barão do Rio Branco, como ocorreu em outras cidades após sua morte. No passado, a Avenida Rio Branco era palco do desfile cívico de 7 de setembro, que hoje se realiza na Avenida Joaquim Nabuco.
Construído em 1927, na Avenida Rio Branco, em frente ao “Cassino Caruaru”, o local foi idealizado pela nata da sociedade caruaruense. Ao longo das décadas, passou a funcionar em outros locais e atualmente fica situado no bairro Maurício de Nassau.
Grandes eventos sociais que aconteciam em Caruaru eram realizados no Intermunicipal. A famosa prévia carnavalesca chamava-se Technocolor (branco, azul, amarelo). O São João era evidenciado com muita festa. Havia concursos de beleza, eventos religiosos, sociais, culturais e políticos. “O Clube promovia o encontro da sociedade caruaruense”, ressalta o produtor cultural José Pereira. “O Intermunicipal projetou Dione Oliveira, que foi Miss Caruaru, Miss Pernambuco, vice-Miss Brasil e quarto lugar no Miss Mundo, realizado em Londres”, dizia o colunista social, José Soares, o Cervantes.
Coração da economia do município, a Feira de Caruaru é cantada em diversas línguas através da canção composta por Onildo Almeida, imortalizada na voz de Luiz Gonzaga. Curiosamente a feira de Caruaru, nasceu antes da cidade.
A história remonta ao fim do século 19, quando o José Rodrigues de Jesus deu ordem para a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Ao redor da capela, surgiu um pequeno comércio popular. A realização das festas em homenagem à padroeira contribuiu para o crescimento da feira e, consequentemente, o desenvolvimento da vila, que deu origem à cidade de Caruaru.
Em 1992, a Feira de Caruaru foi transferida para o Parque 18 de Maio e, em 2006, recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no Livro de Registro dos Lugares.
O local é conhecido por ter abrigado inicialmente a Capela de Nossa Senhora da Conceição. Por isso, o local é considerado o Marco Zero de Caruaru. Lá, posteriormente, também foram construídas as primeiras casas, que aos poucos foram se transformando em pontos comerciais da cidade.
A localidade é conhecida por ser o primeiro lugar onde funcionou a Feira de Caruaru - que hoje é realizada no Parque 18 de Maio. Atualmente a rua conta com sapatarias, lojas de roupa e utensílios domésticos.
O Alto do Moura fica localizado há 7 quilômetros do centro da cidade. O bairro é berço dos artesãos do município, entre os quais se destaca a figura do Mestre Vitalino, cuja arte se perpetua por meio das novas gerações da família.
De acordo com o portal Artes do Moura, o Alto do Moura ganhou mais destaque na década de 1940, com a produção artesanal.
O bairro se transformou em atrativo turístico internacional, o que também aumentou a venda de peças de argila, que são exportadas para países da América do Sul, Estados Unidos e Europa.
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Caruaru, conhecida como a “Capital do Forró”, terra do barro, da feira e do povo trabalhador, chega aos seus 168 anos mais viva do que nunca. Uma cidade que cresce com responsabilidade, valoriza sua cultura, investe em educação, saúde e infraestrutura, e que tem como maior patrimônio sua gente: criativa, batalhadora e apaixonada por sua terra.
Uma cidade que preserva seu passado, mas olha firme para o futuro, com esperança e coragem.
Parabéns, Caruaru! Que venham muitos e muitos anos de progresso, paz e prosperidade.
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