Em alusão ao Dia Nacional dos Profissionais de Enfermagem, o Ipesaúde realizou nesta terça-feira, 13, no auditório da sede do instituto, um evento especial voltado ao reconhecimento e valorização desses profissionais que desempenham um papel fundamental na saúde pública.
A ação contou com uma palestra ministrada pelo enfermeiro, professor doutor da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e conselheiro do Conselho Regional de Enfermagem (Coren), Allan Dantas, que abordou o tema “Por que a enfermagem ainda é uma profissão promissora?”.
Segundo o especialista, a profissão vem ganhando novas dimensões e espaços no cenário nacional. “Hoje a enfermagem não está mais restrita à assistência. Ela está presente na gestão, na tecnologia, no empreendedorismo e na inovação. É uma nova forma de pensar a profissão”, afirmou Allan. Ele também destacou que a categoria representa cerca de 80% da força de trabalho na área da saúde no Brasil, com papel essencial principalmente nos serviços públicos.
Além do momento formativo, a programação ofereceu sessões de relaxamento e uma sessão de beleza (maquiagem), promovida por uma representante da marca Mary Kay, proporcionando bem-estar e leveza aos participantes.
A enfermeira Lara Evellyn reforçou a importância da valorização da categoria. “O que me faz acordar todos os dias é promover o cuidado com alegria, amor, respeito e, principalmente, com humanização. Esse evento é uma forma de reconhecer nosso trabalho, que exige muito mais do que técnica, exige empatia e dedicação”, disse.
Com mais de 20 anos de atuação, a técnica de enfermagem Elicleide Barreto também compartilhou sua visão sobre o ofício. “Exerço minha profissão com muito orgulho. O cuidado não está só em situações de emergência ou UTI, mas também na atenção básica, no acolhimento. Muitos pacientes chegam ansiosos, nervosos, e só uma boa conversa já muda tudo. A gente precisa estar presente com carinho, sorriso e escuta”, relatou.
Atuando há cerca de quatro anos no setor de recepção do Ipes, Elicleide ressaltou ainda a importância de proporcionar segurança emocional aos usuários. “Principalmente os pacientes que vêm do interior se sentem inseguros. Nosso papel é fazer com que se sintam acolhidos, e isso começa pelo atendimento humanizado desde a chegada”, completou.
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