Os tumores cerebrais podem ser divididos em dois grupos: os primários, que se originam no próprio cérebro ou nas estruturas próximas a ele, e os secundários, que são metástases, ou seja, provêm de outras regiões do corpo e se espalham até o cérebro.

Embora a origem exata desses tumores ainda seja desconhecida, a ciência aponta a exposição à radiação como um dos principais fatores de risco. Acredita-se que eles resultem de uma combinação entre fatores genéticos e ambientais.

De acordo com a American Cancer Society, o crescimento do tumor pode elevar a pressão intracraniana, seja pelo aumento do volume da massa tumoral, pelo inchaço do cérebro ou pelo bloqueio do fluxo do líquido cefalorraquidiano (LCR) – se trata de um fluido claro e incolor que circula pelo cérebro e medula espinhal, protegendo-os de choques e atuando como um amortecedor.

Esses processos desencadeiam sintomas como: dores de cabeça, náuseas, vômitos, visão turva, dificuldades de equilíbrio, alterações de comportamento ou personalidade (como depressão, ansiedade ou desinibição), problemas de concentração, convulsões, sonolência e, em casos extremos, coma.

A localização do tumor também influencia os sintomas. Quando afeta o cerebelo – a parte do cérebro responsável pelo equilíbrio – é comum que a pessoa apresente dificuldades para caminhar, engolir ou até mesmo alterações na fala.

Saiba quais são os fatores de risco para desenvolvimento de tumores cerebrais

Embora não seja possível afirmar com certeza que alguém jamais terá câncer, essa é uma condição de origem muitas vezes imprevisível. Ainda assim, há fatores que podem contribuir para o aumento do risco de desenvolvimento da doença. Quando falamos especificamente dos tumores cerebrais, os principais fatores associados são: exposição à radiação, alterações no sistema imunológico e predisposição genética — especialmente quando há histórico familiar do problema. As informações são do Vida Saudável.