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Hospital da Criança orienta sobre como proceder em casos de faringite

Quadro pode ser de origem viral ou bacteriana e provoca dor de garganta, dificuldade para engolir, febre e dor de cabeça

05/05/2025 às 09h48
Por: Redação Fonte: Secom Sergipe
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Foto: Ascom SES
Foto: Ascom SES

Dor de garganta, tosse, febre, rouquidão, dificuldade para engolir ou amígdalas inchadas são um dos sintomas da faringite, quadro comum entre crianças em idade escolar. Por isso, o Hospital da Dr. José Machado de Souza, orienta sobre a infecção da via respiratória superior que pode ser viral ou bacteriana e ressalta como proceder em casos como esse. 

De acordo com a médica clínica geral da unidade hospitalar, Maria Eduarda Brito, os primeiros sinais da doença podem ser tratados em casa com analgésicos simples ou antiinflamatórios. “A grande maioria dos casos realmente são virais, temos febres mais baixas que 38,5º, que dura menos que três dias, e nesses casos orientamos que os pais tratem em casa. Quando o quadro passa das 72h e a febre é perto dos 40º, a recomendação é que essa criança seja levada a uma unidade hospitalar porque já pensamos em um quadro bacteriano, e aí fazemos exame físico e, caso se confirme, começamos o tratamento com antibióticos”, ressalta. 

Como o sistema imunológico das crianças ainda está em formação, essas estão mais propensas a se infectar por causa da maior exposição a agentes infecciosos em ambientes escolares e sociais. “A faringite viral, por exemplo, é facilmente transmitida através de gotículas respiratórias ou quando a criança entra em contato com secreções enquanto brincam todas juntas em parquinhos ou na escola”, observa.

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 A orientação da médica é que, quando houver sintomas do quadro, o ideal é que as crianças maiores utilizem máscara de proteção. Já os mais novos, a recomendação médica é ficar em casa para evitar a proliferação do vírus nas escolas. “Nos primeiros sintomas, o ideal, mesmo, é evitar contato com outras crianças. Além disso, os pais e responsáveis devem ficar atentos a febre acima de 72 horas e/ou temperatura perto dos 40º, pois é um sinal de alerta”, destaca. 
 

Maria Eduarda Brito/Foto: Ascom SES
Maria Eduarda Brito/Foto: Ascom SES
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