Nesta terça-feira, 25, os bebês nascidos na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) receberam a segunda dose do anticorpo Palivizumabe, indicado para a prevenção de infecções respiratórias graves em crianças causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR).
A equipe do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) da Secretaria de Estado da Saúde (SES), imunizou 11 bebês prematuros que estão internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin). Na última segunda-feira, 24, a mesma equipe aplicou a segunda dose do medicamento nas crianças, que fazem tratamento no Ambulatório de Seguimento do Recém-nascido de Alto Risco Maria Creuza de Brito Figueiredo (antigo Follow-up).
De acordo com a pediatra neonatologista da Utin, Nádia Macedo, existem critérios para a aplicação do medicamento nos bebês. “Só recebem o Palivizumabe crianças prematuras, ou seja, que nasceram com menos de 28 semanas e seis dias de gestação, que sejam cardiopatas ou que tenham displasia broncopulmonar até os dois anos de idade”, informou.
Importância
A enfermeira neonatologista da Utin, Lorena Melo, reforçou que a importância da aplicação desse anticorpo nos recém-nascidos é evitar os agravos das doenças causadas pelo VSR principalmente no período da sazonalidade. “O principal objetivo é prevenir infecções nestes bebês que já são imunodeprimidos. Quando eles recebem alta, orientamos aos pais para evitar aglomerações com esses bebês. As visitas devem ser restritas para evitar que eles adoeçam”, destacou.
O ciclo de aplicação do imunizante é feito em cinco doses. A primeira dose foi aplicada no final de fevereiro; a segunda está sendo realizada esta semana; a terceira semana vai de 28 de abril a 2 de maio; a quarta de 26 a 30 de maio e a quinta semana será dos dias 30 de junho a 4 de julho. O tempo de ação do Palivizumabe é de 30 dias. Para os bebês receberem a aplicação do medicamento, os responsáveis assinam um termo com a autorização.
Para Darlete Batista, mãe de Joaquim, que nasceu no dia 2 de fevereiro, prematuro de 25 semanas, é muito importante imunizar os bebês. “O meu filho está internado aqui na Utin desde que nasceu. Ele recebeu a 1ª dose em fevereiro e agora a segunda. Acho a vacinação fundamental, porque evita as doenças, principalmente de crianças como o meu filho, que nasceu com a saúde mais frágil. Mas ele está se recuperando e acredito que daqui para amanhã ele tenha alta da Utin e vá para a Ala Canguru. Espero que todas as mães levem os seus filhos para se vacinar. Toda vacina é importante!”, frisou.
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