Quarta, 12 de Março de 2025 13:45
(81) 99732-1143
Internacional Internacional

Risco Trump: temor de recessão nos EUA já afeta economia global.

Risco Trump: temor de recessão nos EUA já afeta economia global.

11/03/2025 17h28
Por: Redação Fonte: Agência Iclnoticias
Risco Trump: temor de recessão nos EUA já afeta economia global.

Risco Trump: temor de recessão nos EUA já afeta economia global.

 

O Vix, também conhecido como “índice do medo”, subiu quase 20% nesta segunda-feira (10).

As bolsas de Nova York viveram um dia de terror na segunda-feira (10), com os principais índices tombando feio. Isso aconteceu porque cresce o temor de que a guerra comercial empreendida pelo presidente dos EUA, Donald Trump, pode colapsar a economia estadunidense. Como estamos falando da maior economia do mundo, se isso acontecer, pode trazer consequências desastrosas para o mundo todo.

Continua após a publicidade
Anúncio

Em entrevista à Fox News no último domingo (9), o chefe da Casa Branca afirmou que a economia pode “passar por um período de transição”.

Ontem, o Dow Jones caiu 2,08%, aos 41.911,71 pontos; o S&P 500, -2,69%, aos 5.614,56 pontos; e o Nasdaq, -4,00%, aos 17.468,33 pontos. Nesta manhã de terça-feira (11), os indicadores sobem, se recuperando da véspera.

Continua após a publicidade
Anúncio

As ações das chamadas Sete Magníficas, como são conhecidas Apple, Amazon, Alphabet (controladora do Google), Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla – esta última do magnata Elon Musk, que trabalha no governo Trump -, foram arrastadas pelo pessimismo em relação à economia norte-americana, depois das declarações de Trump no domingo.

Por aqui, na véspera, o Ibovespa, principal indicador da Bolsa brasileira caiu 0,41%, aos 124.519,38 pontos. O baque por aqui foi menor, pois, com o enfraquecimento da imagem dos EUA como esse refúgio para o capital de risco, investidores começaram a buscar outros mercados. Entre os mercados emergentes, o Brasil começa a brilhar, até porque o México virou um dos principais reféns do tarifaço de Trump. Por sua vez, o dólar subiu 1,05%, a R$ 5,851.

“Índice do medo” sobe com Trump

Antes do fechamento dos mercados na véspera, o Vix, também conhecido como “índice do medo”, subiu 20,3%, alcançando o maior patamar desde agosto do ano passado, refletindo os temores do mercado em relação a uma possível recessão nos Estados Unidos.

O Vix é um dos principais indicadores do mercado usado para medir a volatilidade – neste caso, das ações do S&P500. Quando maior a aversão ao risco, mais o Vix sobe, refletindo o “medo”.

O indicador é calculado pela Bolsa de Valores de Chicago e mede as oscilações nos preços dos contratos de opções negociados no S&P 500, índice de referência no mercado de ações dos EUA.

Na entrevista à Fox News no domingo, Trump não descartou a possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos, em meio à implementação de suas políticas econômicas.

Questionado no programa “Sunday Morning Futures” do canal sobre a previsão de uma retração da atividade econômica americana, o republicano se esquivou da pergunta.

“Eu odeio prever coisas assim. Há um período de transição, porque o que estamos fazendo é muito grande. Estamos trazendo riqueza de volta para a América. Isso é uma grande coisa. E sempre há períodos de — leva um pouco de tempo. Leva um pouco de tempo, mas acho que deve ser ótimo para nós”, disse.

Trump também minimizou a recente reviravolta no mercado de ações, decorrente da imposição e ajuste de tarifas, e defendeu a sua estratégia.

Mercado de ações

Trump tomou posse em 20 de janeiro e parece que só agora a ficha do mercado está caindo. O republicano anunciou um pacotaço de tarifas contra seus principais parceiros comerciais, como Canadá, México e China. Canadá e China deram respostas duras, com sobretaxas a produtos importados dos Estados Unidos.

Além disso, as populações dos países têm se mobilizado. No domingo, diante da presença de cerca de 350 mil apoiadores, governadores, deputados e senadores, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, fez um discurso de cerca de quarenta minutos na Cidade do México e reiterou a colaboração com os Estados Unidos.

A chefe de Estado defendeu a soberania mexicana, “sem submissão”, e discursou aos gritos de “no está sola” (não está sozinha).

À medida que a reação aumenta, Trump recua. Na entrevista à Fox News, ele minimizou a recente reviravolta no mercado de ações, decorrente da imposição e ajuste de tarifas, e defendeu a sua estratégia.

Trump, que frequentemente apontou o desempenho do mercado de ações como uma medida-chave de seu sucesso, declarou que “você não pode realmente assistir ao mercado de ações” e disse que está tentando “construir um país forte” a longo prazo.

“Se você olhar para a China, eles têm uma perspectiva de 100 anos. Temos um trimestre. Nós seguimos por trimestres. E você não pode seguir isso. Você tem que fazer o que é certo. Estamos construindo uma base tremenda para o futuro”, disse Trump a Maria Bartiromo da Fox.

Resta ver até quando a economia norte-americana vai aguentar.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Caruaru, PE
Atualizado às 12h03
31°
Tempo nublado

Mín. 21° Máx. 29°

32° Sensação
6.38 km/h Vento
44% Umidade do ar
23% (0.13mm) Chance de chuva
Amanhã (13/03)

Mín. 21° Máx. 32°

Parcialmente nublado
Amanhã (14/03)

Mín. 20° Máx. 33°

Tempo limpo
Anúncio