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Bolsonaro pede ao STF prazo de 83 dias para responder à denúncia da PGR.

Bolsonaro pede ao STF prazo de 83 dias para responder à denúncia da PGR.

20/02/2025 às 17h14
Por: Redação Fonte: Agencia Metropoles.
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Bolsonaro pede ao STF prazo de 83 dias para responder à denúncia da PGR.

Bolsonaro pede ao STF prazo de 83 dias para responder à denúncia da PGR.

 

A defesa argumentou que o ex-presidente não teve acesso à “integralidade das provas”. O STF havia estabelecido prazo de 15 dias

Dois dias após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado e outros crimes, os advogados do ex-presidente pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) prazo de 83 dias para apresentar resposta à denúncia. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, havia estabelecido prazo de 15 dias.

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A defesa argumentou que o pedido de prazo extra se justifica pois “os autos não estão integralmente disponíveis”.


Passo a passo após denúncia da PGR

  • A denúncia é apresentada pela PGR no âmbito da investigação relatada pelo ministro.
  • O relator abre o prazo de 15 dias para os advogados dos denunciados apresentarem defesa prévia e eventuais contestações.
  • Se houver contestações a trechos da denúncia, o relator abre vista à PGR para responder aos questionamentos.
  • A PGR tem o prazo de cinco dias para responder às contestações.
  • A denúncia volta ao STF, e o relator avalia a acusação e os argumentos da defesa – não há prazo para essa análise.
  • Quando o caso estiver apto a julgamento, o relator libera a denúncia para análise da Primeira Turma, que vai julgar o caso e decidir se transforma os denunciados em réus, ou não.
  • ⁠Se a denúncia for aceita, é aberta uma ação penal e começa a fase de contraditório, coleta de provas e depoimentos de testemunhas de defesa e acusação.

Os advogados do ex-presidente protocolaram o pedido nesta quinta-feira (20/2) e disseram que o processo é complexo, com muitos depoimentos da delação premiada e conteúdos extraídos de celulares apreendidos. Eles também solicitaram acesso “à integralidade das provas obtidas e utilizadas no presente feito”.

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A equipe de advogados que representam o ex-presidente ainda solicitou acesso às provas e requereu a intimação da autoridade policial para esclarecer onde estão armazenados os elementos ainda não disponibilizados na íntegra, conforme solicitado anteriormente, detalhando em quais autos e de que forma foram encaminhados.

“Emaranhado complexo”

A defesa argumenta que não se trata de um caso comum, mas de uma ação penal inserida em um “emaranhado complexo” de processos interligados.

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