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Plataformas de gestão integram matriz e unidades escolares

Além de protocolos operacionais unificados, há redes de ensino investindo em plataformas de comunicação interna estruturada, que permitem orientar,...

02/06/2025 às 14h15
Por: Redação Fonte: Agência Dino
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Imagem de jannoon028 no Freepik
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O uso de tecnologia na educação não se resume a ferramentas como computadores e tablets. No caso de escolas que integram uma rede de franquia, existe ainda o desafio de garantir uma gestão padronizada: ou seja, que as unidades, independentemente de onde estejam, sigam as mesmas diretrizes e processos.

Como explica Guilherme Reitz, CEO da Yungas, as redes de franquias educacionais estão adotando plataformas de gestão que permitem centralizar suas ações em um único sistema. A empresa na qual ele atua é especializada em soluções que promovem a comunicação e integração entre matriz e unidades.

“Essas ferramentas possibilitam que a matriz monitore em tempo real o que acontece em cada unidade, garantindo padronização de práticas e acompanhamento pedagógico. A digitalização tem sido um pilar estratégico para manter a identidade da marca e a qualidade da experiência educacional em todas as escolas de uma rede”, diz.

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Além da adoção de protocolos operacionais unificados, há redes investindo em plataformas de comunicação interna estruturada, que permitem orientar, capacitar e auditar todas as unidades com fluidez. 

Isso inclui o uso de checklists de conformidade, módulos de treinamentos contínuos, dashboards de performance e painéis de Net Promoter Score (NPS), visando garantir que o padrão institucional seja seguido da recepção dos alunos à aplicação da metodologia pedagógica, descreve Reitz.

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Entre as ferramentas comumente utilizadas, o executivo cita ainda caixa de entrada, checklists operacionais, health score da unidade e central de materiais e informes institucionais.

“Os dados de desempenho dos alunos também têm se tornado um ativo estratégico. Eles são analisados em conjunto com outras métricas, como taxa de retenção, satisfação dos estudantes e eficiência de processos internos. Ao cruzar esses dados com insights operacionais, a rede consegue agir preventivamente, identificar unidades que precisam de suporte e tomar decisões mais assertivas e localizadas”, sintetiza.

Essa estrutura permite que a matriz guie e acompanhe as unidades com clareza, reduzindo ruídos, garantindo conformidade e criando uma cultura de melhoria contínua, acrescenta Reitz.

O executivo lembra que 99% das escolas particulares e 91% das escolas públicas no país possuem acesso à internet nas dependências administrativas, segundo pesquisa do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). No entanto, ele vê potencial para a tecnologia ser aplicada de forma mais ampla e eficiente na educação.

“Um ponto importante é que a tecnologia também ajuda a engajar as unidades da rede, não apenas os alunos. Ao sentirem-se mais apoiadas, com acesso a informações centralizadas, benchmarks claros e processos objetivos, as escolas franqueadas atuam de forma mais confiante e alinhada”, argumenta Reltz.

“Isso se reflete em uma melhor entrega pedagógica, experiência do aluno mais uniforme e resultados mais previsíveis para a rede como um todo”, conclui ele.

Para saber mais, basta acessar: https://yungas.com.br/

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