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Avião fica 10 minutos sem ninguém no comando após mal súbito de copiloto.

Avião fica 10 minutos sem ninguém no comando após mal súbito de copiloto.

17/05/2025 às 19h49
Por: Redação Fonte: Agência CNN Noticias
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Avião fica 10 minutos sem ninguém no comando após mal súbito de copiloto.

Avião fica 10 minutos sem ninguém no comando após mal súbito de copiloto.

 

Comandante da aeronave havia ido ao banheiro e ficou trancado para fora da cabine.

Um avião da companhia aérea Lufthansa passou cerca de 10 minutos voando sem ninguém pilotando a aeronave. O caso inusitado ocorreu após o comandante deixar a cabine para ir ao banheiro e, logo em seguida, o copiloto sofrer um mal súbito.

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O incidente ocorreu no dia 17 de fevereiro de 2024, mas os resultados da investigação da Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil da Espanha (CIAIAC) só foram publicados na quinta-feira (15).

O voo LH77X, que transportava 205 pessoas, partiu de Frankfurt, na Alemanha, rumo a Sevilha, na Espanha. No momento do ocorrido, estava em fase de cruzeiro – isto é, em altitude e velocidade constantes – e com o piloto automático ligado.

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De acordo com informações do relatório da investigação, o piloto saiu da cabine de comando às 10h31 por “necessidades fisiológicas”, e se dirigiu ao banheiro. Antes disso, ele havia conversado com o copiloto a respeito das condições climáticas e da operação da aeronave. Segundo o capitão, o copiloto parecia “hábil e alerta” naquele momento.

O piloto voltou às 10h39, mas não conseguiu acessar a cabine. Tentou inserir a senha mais quatro vezes, sem sucesso.

Em seguida, um integrante da tripulação tentou ligar para a cabine de comando, mas não houve resposta. Alarmado pela situação, o piloto digitou o código de emergência.

Instantes depois, o copiloto abriu a porta da cabine manualmente. Ainda segundo o relatório, ele estava “pálido, suando e se movimentando de forma estranha”.

Posteriormente, a investigação concluiu que a causa do mal súbito do copiloto foi a manifestação do sintoma de uma condição que não havia sido detectada anteriormente durante os exames médicos. Ele tinha certificação válida e não possuía restrições para voar. Após o episódio, no entanto, seu certificado médico foi suspenso.

A Lufthansa não se manifestou sobre o caso.

Após o caso, a comissão responsável pela investigação fez uma recomendação formal à agência europeia de aviação para que reavalie procedimentos e torne obrigatória a permanência de duas pessoas autorizadas na cabine de comando durante todo o voo.

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