Sergipe segue avançando nos dados econômicos a cada ano, por meio das políticas públicas e investimentos realizadas pelo Governo do Estado, e se destaca no cenário nacional com o segundo maior crescimento da renda do Brasil e menor desigualdade desde o ano de 2012, de acordo com os dados do módulo anual da Pnad Contínua sobre Rendimentos de todas as fontes, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Pnad Contínua significa Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, que tem por objetivo fornecer dados contínuos sobre o mercado de trabalho, características demográficas, educação e outros aspectos do desenvolvimento socioeconômico do país.
Divulgado nesta quinta-feira, 8, e analisado pelo Observatório de Sergipe, vinculado à Secretaria Especial de Planejamento, Orçamento e Inovação (Seplan), o estudo aponta que Sergipe cresceu 15% entre 2023 e 2024 no índice da renda domiciliar per capta, ocupando o segundo melhor crescimento do país. O menor estado do país ficou atrás apenas de Pernambuco, que cresceu 24,1%.
Em 2024, a medida estatística que quantifica a desigualdade de distribuição de renda em uma população, o índice de Gini, do estado de Sergipe foi 0,500, o menor da série iniciada em 2012. O estado ocupou a 19ª posição no ranking nacional e a 6ª entre os estados do Nordeste. Em relação a 2023, quando o índice era 0,507, houve uma leve queda na desigualdade de renda. Já o valor do rendimento real mensal domiciliar em 2024 foi de R$ 1.436, o maior valor da série histórica iniciada em 2012. Em relação a 2012, o aumento foi de 17,8%.
“Vale lembrar que quanto mais próximo de zero, menor a concentração de renda entre a população. Nossa economia deu sólidos sinais de crescimento em 2024 e era esperado que isso repercutisse na melhora na renda e na qualidade de vida das pessoas", disse o subsecretário de Estudos e Pesquisas da Seplan, Ciro Brasil, responsável pelo Observatório de Sergipe. Também na comparação realizada entre os anos de 2023 e 2024, o percentual de domicílios que receberam rendimento do Programa Bolsa-Família passou de 35,7% para 33,1%, uma redução de 2,6 pontos percentuais (p.p.). Já a proporção de domicílios com alguém recebendo outros programas sociais permaneceu 1,6% no mesmo período.
“São dados importantes, que se somam a outros diversos que temos divulgado por meio do Observatório de Sergipe, que comprovam estatisticamente o ritmo de crescimento que Sergipe tem ganhado nos últimos anos, fruto de investimentos em áreas estratégicas, sobretudo de Emprego e Renda, mas também em diversas outras essenciais para a execução das políticas públicas necessárias para o desenvolvimento do nosso estado”, ressaltou o secretário da Seplan, Julio Filgueira.
O montante médio registrado pelo Brasil foi de R$ 2.020 para 2024. Já a média do Nordeste foi de R$ 1.319. Com esse resultado, o estado de Sergipe ocupou a 17ª posição no ranking nacional e a 2ª entre os estados nordestinos.
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