Senadora Soraya Thronicke, protocolou dois requerimentos que têm como alvo o filho mais velho de Deolane Bezerra.
Enquanto a advogada e influenciadora Deolane Bezerra tenta se livrar da obrigatoriedade de prestar depoimento na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Bets, que investiga supostos crimes envolvendo casas de apostas online, senadores querem que o filho da famosa, Giliard Vidal dos Santos, também seja ouvido.
A senadora Soraya Thronicke, do Podemos do Mato Grosso do Sul, protocolou dois requerimentos que têm como alvo o filho mais velho de Deolane Bezerra. Aos 21 anos, o influencer soma mais de 1,4 milhão de seguidores no Instagram, onde aparece ostentando carros e motos de luxo, além de viagens e joias – tudo isso enquanto divulga plataformas de cassino e casas de apostas online.
Possíveis irregularidades
De acordo com o portal R7, a senadora solicitou a convocação do influenciador para prestar esclarecimentos à comissão. A senadora quer que Giliard esclareça junto à comissão sua atuação na promoção de sites de apostas e jogos online.
Soraya Thronicke também pediu uma investigação financeira contra o filho de Deolane, com o envio de RIFs (Relatórios de Inteligência Financeira) por parte do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
A senadora pede que o COAF apresente os documentos referentes às movimentações financeiras de Giliard entre 1º de janeiro de 2023 a 31 de março de 2025. Os dois pedidos foram protocolados juntos à CPI na semana passada e devem ser apreciados e votados nas próximas reuniões da comissão.
Depoimento de Deolane Bezerra
A coluna Fabia Oliveira revelou na semana passada que o Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça concedeu habeas corpus que liberou Deolane Bezerra de prestar depoimento, agendado para a última quinta-feira (10/4).
A influenciadora foi convocada pela CPI por ter sido alvo da Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco. Deflagrada em setembro de 2024, a operação apurou o uso de empresas relacionadas a apostas on-line para lavagem de dinheiro.
Após o habeas corpus, a advocacia do Senado Federal recorreu da decisão de André Mendonça, mas o ministro votou contra o recurso. Mendonça destacou, em seu voto, que a presença em comissões parlamentares é facultativa, uma vez que ela figura como investigada no caso. Ainda faltam votar os ministros Nunes Marques, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e o presidente da turma, Edson Fachin.
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