Ministros dos principais países reafirmaram compromisso de aumentar os gastos com defesa.
Os ministros das Relações Exteriores do G5+, grupo composto pelas cinco principais economias da Europa, reafirmaram o compromisso de aumentar os gastos com defesa nesta segunda-feira, 31.
As autoridades europeias se reuniram para discutir o apoio contínuo à Ucrânia contra a invasão russa e garantir a presença da União Europeia (UE) nas negociações de paz para o fim da guerra. Estiveram presentes representantes da França, Espanha, Reino Unido, Polônia e Ucrânia.
Segundo o ministro francês, Jean Noël-Barrot, o continente europeu deve “dissuadir” a ameaça russa com “força militar”.
Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump tem adotado a narrativa de que os países europeus devem potencializar os investimentos para proteger o continente de ameaças, entre as quais a russa.
A vice-presidente da Comunidade Europeia, Kaja Kallas, pediu aos Estados Unidos que façam mais pressão contra a Rússia para o país assinar um acordo de cessar-fogo com a Ucrânia.
Para Kalas, a UE precisa ajudar os ucranianos e fortalecer a paz no continente.
Segundo a representante, a Rússia “não está brincando”.
Em meio às negociações sobre um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou no domingo, 30, que seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, terá “grandes problemas” caso desista do acordo sobre a exploração de minerais em terras raras negociado entre os dois países.
“Zelensky, a propósito, vejo que ele está tentando desistir do acordo das terras raras — e se ele fizer isso, terá alguns problemas. Fizemos um acordo sobre terras raras, e agora ele está dizendo, ‘bem, você sabe, eu quero renegociar o acordo.’ Ele quer ser um membro da Otan. Bem, ele nunca seria um membro da Otan. Ele entende isso, então, se ele está procurando renegociar o acordo, ele tem grandes problemas”, disse o presidente americano em conversa com jornalistas no Força Aérea Um.
Na sexta, 28, Zelensky disse que não aceitará um acordo de minerais que possa colocar em risco a adesão da Ucrânia na União Europeia.
“A Constituição da Ucrânia afirma claramente que nosso caminho é em direção à UE… Há reformas muito importantes e medidas correspondentes. Nada que possa colocar em risco a adesão da Ucrânia à UE pode ser aceito”, afirmou em entrevista coletiva.
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