Cumprindo agenda no Estado, o ministro da Casa Civil, Rui Costa visitou a obra do Canal do Fragoso, em Olinda, ao lado da governadora Raquel Lyra (PSDB) nesta quarta-feira (27).
A intervenção, que visa melhorar a mobilidade da área e reduzir os alagamentos na região, faz parte da carteira de obras do Novo PAC no Estado e tem previsão de término em junho de 2026.
Para a governadora Raquel Lyra, a obra do Canal do Fragoso avança em Olinda com impacto direto na mobilidade e segurança.
“Este trabalho está trazendo alívio para cerca de 200 mil pessoas.
Antes, a população vivia com medo de perder seus bens e até de colocar sua segurança em risco toda vez que chovia.
Agora, mesmo com as chuvas recentes, os impactos têm sido menores graças ao progresso da obra, que já começa a fazer a diferença na região.
“O canal, que antes tinha apenas 1,5 metro de largura devido à ocupação urbana, agora possui uma dimensão de 45 metros, aumentando significativamente sua capacidade de escoamento”, completou a governadora.
O ministro Rui Costa pontuou que a obra não é apenas de macrodrenagem, mas de reurbanização e que vai trazer uma melhoria completa na qualidade de vida de pessoas.
“Após a conclusão, essas famílias vão ter seus imóveis valorizados e uma vida com mais qualidade para seus filhos, sem o risco de perder bens ou até mesmo suas vidas.
É, sem dúvida, uma obra transformadora para a vida dessas pessoas.
O Governo do Estado está de parabéns, assim como o presidente Lula, pelo empenho em fazer as coisas acontecerem em Pernambuco, sempre com o foco em cuidar de gente e transformar vidas”.
O trabalho de ampliação do Canal do Fragoso, segundo a Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab), está em fase final, com os trabalhos se estendendo até a ponte do Janga, em Paulista, em um trecho de 1,1 km de vias.
Paulo Lira, presidente da Cehab, detalhou que a obra está caminhando para o fim. Em relação ao prazo de entrega, ele destacou que, oficialmente, a conclusão está prevista para junho de 2026. No entanto, a equipe tem trabalhado para acelerar as etapas e antecipar a entrega à população.
Um dos maiores desafios do projeto tem sido as desapropriações, especialmente na última fase, que concentra o maior volume de obras