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Lula, Hugo Motta e Davi Alcolumbre tiram casquinha do Oscar.

Lula, Hugo Motta e Davi Alcolumbre tiram casquinha do Oscar.

03/03/2025 às 11h28
Por: Redação Fonte: Agência O Antagonista
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Lula. Foto: Ricardo Stuckert
Lula. Foto: Ricardo Stuckert

Lula, Hugo Motta e Davi Alcolumbre tiram casquinha do Oscar.

Ainda Estou Aqui foi premiado neste domingo como melhor filme estrangeiro. Esse é o primeiro prêmio para uma produção brasileira.

O presidente Lula, os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), entre outros políticos, tentaram tirar uma casquinha da vitória brasileira no Oscar 2025.

Como mostramos, Ainda Estou Aqui foi premiado neste domingo como melhor filme estrangeiro (internacional). Esse é o primeiro prêmio para uma produção brasileira na cerimônia em Hollywood.

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O diretor Walter Salles dedicou o prêmio a Eunice Paiva, a mulher do ex-deputado Rubens Paiva, vítima da ditadura militar, interpretada no filme por Fernanda Torres, que também foi homenageada pelo diretor, junto com sua mãe, Fernanda Montenegro.

Querida Fernanda, você honrou o Brasil com sua brilhante atuação em Ainda Estou Aqui e encantou o mundo todo vivendo a grande Eunice Paiva”, disse Lula.

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Já Davi Alcolumbre, afirmou o seguinte:

“Em nome do Senado, e do Congresso, parabenizo toda a equipe do filme ‘Ainda Estou aqui’ pela vitória histórica no Oscar 2025! O cinema brasileiro brilha na maior premiação do mundo, levando a nossa cultura e identidade para milhões de espectadores”, declarou o presidente do Senado.

“É nosso! Parabéns a todo o elenco de Ainda Estou Aqui por esse feito histórico”, acrescentou o presidente da Câmara.

Outros políticos também aproveitaram para homenagear o filme, como o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL).

“Hoje vivemos um marco inesquecível para a história do país e do cinema nacional. A conquista do Oscar de Melhor Filme Internacional por ‘Ainda Estou Aqui’ é uma vitória para a nossa cultura, as nossas histórias e os nossos talentos que encantam o mundo”, disse Castro.

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A produção, que também concorreu ao prêmio de melhor filme, vencido por Anora — premiado também por melhor diretor —, conta a história de persistência da viúva de uma das vítimas mais célebres da ditadura militar, iniciada em 1964, para que o Estado brasileiro reconhecesse sua morte oficialmente.

A obra levantou debates políticos, principalmente nos momentos em que o governo Lula se aproveitou da produção para machucar o adversário Jair Bolsonaro, denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por tramar um golpe de Estado.

Na semana passada, Lula e a primeira-dama Janja promoveram uma sessão do filme no Palácio da Alvorada. O petista também gravou vídeos conversando com Fernanda Torres, que concorreu ao Oscar de melhor atriz, mas não levou — Mikey Madison foi premiada por Anora.

 

 
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