Segundo o infectologista Renato Kfouri, quando esse termo é utilizado, significa que a condição do paciente é grave, sem garantia de melhora ou previsão de alta.
Embora o estado de saúde do papa Francisco tenha apresentado pequenas melhoras, os boletins médicos continuam usando um termo que reflete a gravidade do caso: “prognóstico reservado”.
Essa expressão é comum na área médica e indica que não é possível prever a recuperação do paciente. Segundo o infectologista Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), quando esse termo é utilizado, significa que a condição do paciente é grave, sem garantia de melhora ou previsão de alta.
Os comunicados divulgados pelo Vaticano informam que o pontífice segue em estado crítico, apesar das crises respiratórias registradas.
Ainda assim, ele retomou parcialmente suas atividades, participando de reuniões e conversas telefônicas. Segundo a Santa Sé, Francisco não apresentou novas crises respiratórias graves, e seus parâmetros hemodinâmicos permanecem estáveis.
Na segunda-feira, ele passou por uma tomografia para monitoramento da pneumonia bilateral. Além disso, na terça-feira, reuniu-se no hospital com membros da Igreja para deliberar sobre novas beatificações e canonizações.
O papa foi internado no Hospital Gemelli, em Roma, no dia 14 de fevereiro, inicialmente com um quadro de bronquite, que evoluiu para pneumonia nos dois pulmões.
No sábado (22), os boletins médicos tornaram-se mais preocupantes ao informar que Francisco sofreu uma crise asmática prolongada, necessitando de oxigênio de alto fluxo e transfusão de sangue.
Na segunda-feira, o Vaticano mencionou uma “ligeira melhora”, ressaltando que a insuficiência renal leve diagnosticada no fim de semana não representava grande preocupação.
A pneumonia dupla é uma infecção grave que compromete ambos os pulmões, dificultando a respiração.
O Vaticano classificou a infecção de Francisco como “complexa”, explicando que foi provocada por múltiplos micro-organismos.
Desde 2013 no papado, Francisco tem enfrentado problemas de saúde nos últimos anos. Sua vulnerabilidade a infecções pulmonares é agravada pelo fato de ter desenvolvido pleurisia na juventude, o que resultou na remoção parcial de um pulmão.
Mín. 20° Máx. 32°