Segundo o presidente da Câmara, os atos foram provocados por ‘vândalos e baderneiros’ que estavam inconformados com o resultado da eleição presidencial de 2022 e queriam demonstrar sua ‘revolta’
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse nesta sexta-feira (7) que os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 não foram uma tentativa de golpe de Estado e criticou o tamanho das penas impostas aos condenados.
“O que aconteceu não pode ser admitido que aconteça novamente. Foi uma agressão às instituições. Foi uma agressão inimaginável, ninguém imaginava que aquilo pudesse acontecer.
Agora querer dizer que foi um golpe? Um golpe tem que ter um líder, tem que ter uma pessoa estimulando, apoio de outras instituições interessadas e não teve isso”, disse Motta, em entrevista à rádio Arapuan FM, da Paraíba.
Segundo o deputado, os atos foram provocados por “vândalos e baderneiros” que estavam inconformados com o resultado da eleição presidencial de 2022 e queriam demonstrar sua “revolta”.
Motta também afirmou que vê um “desequilíbrio” nas condenações dos envolvidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“Você não pode penalizar uma senhora que passou na frente do palácio, não jogou uma pedra, receber 17 anos de pena em regime fechado. Há um certo desequilíbrio nisso”, declarou.
De acordo com o parlamentar, é necessário punir os que participaram dos atos antidemocráticos, mas sem “exagerar no sentido das penalidades com quem não cometeu atos de tanta gravidade”.
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