A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e do Telessaúde Sergipe, promoveu nesta terça-feira, 17, uma webpalestra sobre o Teste do Pezinho: doenças triadas e a importância do diagnóstico precoce. A capacitação foi destinada às equipes da Atenção Primária à Saúde, como técnicos de enfermagem, enfermeiros, dentistas e médicos, que estão na porta de entrada do atendimento às gestantes, puérperas e aos bebês.
O teste do pezinho é um dos exames mais importantes para a triagem neonatal, sendo capaz de detectar de forma precoce, pelo menos seis doenças genéticas que. Se não forem diagnosticadas a tempo, essas doenças podem trazer sérias consequências para o desenvolvimento infantil, como retardo mental, comprometimento do crescimento e até o óbito.
A detecção junto ao tratamento realizado na mesma fase proporciona às crianças uma melhor qualidade de vida, aumentando suas chances de um desenvolvimento saudável. O Hospital Universitário de Aracaju é a referência para a confirmação do resultado e faz o acompanhamento médico das crianças que apresentem alteração no teste.
A enfermeira sanitarista e referência estadual da Saúde da Criança, Rita Bitencourt, enfatiza a importância dessa capacitação para ampliar o acesso ao teste do pezinho. “O objetivo principal é fortalecer e qualificar a rede de atenção à saúde em Sergipe, com um foco especial na triagem neonatal. Queremos garantir que todos os recém-nascidos do nosso estado tenham acesso a essa triagem de forma mais precoce, para que o tratamento seja iniciado o quanto antes”, destaca.
Ainda segundo Rita, é preciso que os municípios, por meio de suas Unidades Básicas de Saúde, se apropriem do assunto. “A unidade é a porta de entrada. É onde serão colhidas as amostras. Por isso é importante que os técnicos, enfermeiros, dentistas, todos que estão na assistência, estejam capacitados para essa coleta”, acrescenta.
A enfermeira Nolita Figueiredo ressalta que essa atualização é importante para apoiar os Profissionais da Atenção Básica nas suas atividades junto às comunidades. “Essas capacitações ajudam principalmente os que estão na ponta, nas UBS’s e nas maternidades, aumentando o conhecimento para que a família seja melhor orientada. Quando os pais estão conscientes, eles aceitam melhor o procedimento, vêm até o serviço na hora certa, aumentando a eficácia na detecção das doenças”, afirma.
Nolita reforça também que o período ideal para a coleta é do terceiro ao quinto dia de vida do bebê. “É assim que temos maior eficácia na avaliação das doenças, aumentando as possibilidades de tratamento e uma melhor qualidade de vida às crianças. Com essa triagem, estamos salvando vidas e transformando futuros”, destaca.
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