Os bebês M.I.B.S, de apenas 51 dias, e J.K.S, de cinco meses, que foram internados neste final de semana com sintomas de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Hospital Dr. Américo Maia de Vasconcelos, de Catolé do Rocha, receberam alta nesta segunda-feira (16). Ambos se beneficiaram da disponibilidade do recém-criado serviço pediátrico especializado da Secretaria de Estado de Saúde (SES) implantado em várias unidades que integram a rede hospitalar do Governo da Paraíba. A iniciativa faz parte de uma série de medidas de contingência adotadas em razão do aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave de origem viral.
“Minha filha, muito rápido, começou a apresentar um cansaço muito grande e eu levei para o hospital infantil daqui de Catolé e chegando lá os médicos fizeram alguns exames e acharam melhor fazer a regulação para o Hospital Regional, onde ela teria um acompanhamento melhor e quando eu cheguei aqui, rapidamente, ela estabilizou, melhorou e só tenho a agradecer por ter trazido ela para cá. A gente vê como a criança chega e percebe a evolução rapidamente com a assistência que recebemos aqui. Volto para casa aliviada”, afirma a professora Ana Lays Barreto, mãe da bebê M.I.B.S.
Neste final de semana, além da filha de Ana Lays, a unidade recebeu, via regulação do Hospital de Itaporanga, o filho da agricultora Vitória Lauany da Silva, J.K.S., um bebê de cinco meses também com sintomas de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). “Meu filho começou a apresentar cansaço e febre alta há 15 dias. Levei para o hospital de Itaporanga, onde ele foi medicado, mas dois dias depois os sintomas voltaram. Levei então ao hospital de Piancó, onde ele ficou internado dois dias e melhorou, mas depois apresentou uma piora, então levei novamente ao hospital de Itaporanga e de lá eles regularam para cá, onde ele melhorou o cansaço e a saturação e hoje está muito bem a ponto de recebermos alta agora à tarde”, afirmou a mãe.
A assistência a essas crianças, explica o diretor-geral do Hospital de Catolé, o médico Fábio Cardoso, é de suma importância. “Essas ações visam conter o avanço das doenças respiratórias, que afetam principalmente crianças e idosos, públicos mais vulneráveis e com baixa adesão à vacinação contra a influenza, com a abertura de leitos pediátricos para atender esse público. No nosso caso, abrimos 10 leitos para essa demanda”, afirma Fábio. Ele lembra, no entanto, que esses leitos são exclusivos para atendimento via regulação estadual. “A criança tem que ser regulada para poder ser atendida por esse serviço especializado de pediatria”, reitera ele.
Vale salientar que a campanha de vacinação contra a influenza foi prorrogada até 31 de julho, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal entre os grupos prioritários, com foco especial em crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas e idosos com 60 anos ou mais.
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