Secretaria de Estado da Educação participa de Seminário Internacional sobre enfrentamento ao bullying nas escolas

Com o objetivo de fortalecer as políticas públicas voltadas à promoção de ambientes escolares mais seguros, inclusivos e acolhedores, técnicos do Programa Acolher e do Serviço de Projetos Escolares para os Direitos Humanos (Sepedh), do Departamento de Apoio ao Sistema Educacional (Dase), da Secretaria de Estado da Educação (Seed), participaram, em Curitiba/PR, do Seminário Internacional de Enfrentamento contra o Bullying nas Escolas. O evento foi promovido pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Social (Secadi), em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

O seminário teve como objetivo discutir as incidências de bullying e ciberbullying nas escolas e suas consequências socioemocionais no desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens. O evento foi uma ação do programa federal ‘Escola que Protege’, que busca fortalecer as estratégias de prevenção e cuidados relacionados ao tema, além de promover uma abordagem inclusiva e abrangente sobre o enfrentamento dessas questões na escola.

Durante o evento, técnicos, gestores escolares e profissionais da educação puderam participar das mesas-redondas e debates sobre as diversas facetas do bullying, com foco na construção de soluções para sua prevenção e no apoio às vítimas. Além disso, o seminário abordou o impacto do bullying e do ciberbullying no ambiente escolar e na vida dos estudantes, enfatizando a importância de uma rede de proteção e apoio. Outro ponto enfocado durante o seminário foi o lançamento de vários documentos norteadores, como o ‘Protocolo de Enfrentamento do Bullying: como a escola pode agir?’, que visa à orientação de profissionais que atuam na escola no enfrentamento à violência.

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A participação da equipe da Seed no seminário reflete o compromisso contínuo da Secretaria em promover uma educação inclusiva e segura para todos os estudantes da rede estadual. Segundo o coordenador do Programa Acolher, Pedro Santana, a participação no seminário foi uma oportunidade para aprimorar as estratégias já implementadas no estado. “Nosso trabalho no Acolher tem sido pautado pela escuta ativa, pelo acolhimento emocional e pela mediação de conflitos. A socialização de experiências e a atualização das nossas práticas pedagógicas em Curitiba foram fundamentais para reforçarmos nossa abordagem no enfrentamento ao bullying e ciberbullying nas escolas”, destacou.

Para a chefe do Serviço de Projetos Escolares para os Direitos Humanos da Seed, Adriana Damasceno, o seminário permitiu uma reflexão sobre o papel da gestão escolar e da rede de apoio no enfrentamento à violência. “Foi possível perceber que o combate ao bullying não é uma ação isolada, mas sim um esforço coletivo que exige o engajamento de professores, gestores, famílias e estudantes. A escuta ativa e o reconhecimento da diversidade são pontos fundamentais nesse processo”, enfatizou.  

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A presença da equipe sergipana no evento reafirma o compromisso da rede pública estadual de ensino com a construção de uma cultura de paz nas escolas, reconhecendo que o acolhimento, o diálogo e a empatia são pilares para a promoção de um ambiente educacional seguro e saudável.

Programa Acolher

O Programa Acolher é uma iniciativa do Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seed), que atua promovendo a assistência coletiva nas escolas da rede estadual e nas diretorias regionais de educação. O programa tem 95 profissionais, 60 dos quais são psicólogos e 35 são assistentes sociais, distribuídos nas dez diretorias regionais de educação.

Desde a sua criação, o programa já ofereceu mais de 3.223 atendimentos. Seu objetivo é promover o bem-estar da comunidade escolar, com foco em ações voltadas à escuta, acolhimento psicológico, mediação de conflitos, além da superação das violências praticadas ou percebidas no ambiente escolar. A iniciativa também atende a pais e responsáveis, reconhecendo que a rede de proteção precisa envolver toda a comunidade escolar.

Protocolo de Violência Praticada e Percebida na Escola

O Protocolo é um documento que orienta a comunidade escolar sobre como agir em situações de risco, assegurando o fluxo de informações, além do diálogo entre a escola e os órgãos de segurança pública, assistência social e saúde. Dessa forma, a iniciativa contribui para o desenvolvimento de cidadãos mais conscientes e responsáveis, que estejam preparados para conviver em sociedade de maneira mais respeitosa.