Na próxima terça-feira, dia 10, às 19h, será aberta a exposição “Mais Menor”, na Galeria J.Inácio. A mostra reúne 20 artistas sergipanos com curadoria de Michel de Oliveira e colaboração da curadora convidada Renata Voss, e a visitação segue até o dia 30 de junho, com acesso gratuito de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. A Galeria fica localizada na Biblioteca Pública Epiphânio Dória, na rua Vila Cristina, s/n, bairro 13 de Julho, em Aracaju.
A proposta da exposição é destacar a força expressiva de obras em pequena escala, com dimensões máximas de 20x20 cm. Por meio de fotografias, pinturas, esculturas, instalações e técnicas mistas, os artistas convidados exploram temas como o cotidiano, a contemplação, o imaginário, o afeto e a memória, apresentando um olhar sensível para as sutilezas do mundo ao redor. O projeto conta com o apoio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), por meio da Lei Paulo Gustavo.
A curadoria propõe uma ruptura com a lógica das grandes proporções, apostando na potência do detalhe. “A exposição ‘Mais Menor’ reúne um conjunto de trabalhos que explora a intensidade do pequeno. Ao recusar o espetáculo das grandes escalas, as obras convidam o espectador à atenção, ao tempo lento e à percepção sensível do detalhe”, explica o curador Michel de Oliveira.
Diversidade artística
Os trabalhos foram selecionados por meio de uma convocatória pública, que recebeu mais de 70 inscrições. Inicialmente destinadas a 16 artistas, as vagas foram ampliadas para 20 devido à qualidade dos projetos submetidos. Além disso, a mostra se destaca por acolher artistas em diferentes momentos de suas trajetórias: oito dos expositores são iniciantes, o que reforça o caráter formativo e inclusivo da proposta.
Participam da mostra os artistas Ari Alecrim, Beatriz, Cainan Nagô, Carine Mangueira, Claudia Nên, Dani Etinger, Daniel Ribeiro, Davi Cavalcante, Dayane Dantas, Elaine Bomfim, Gabi Etinger, Islena Melo, Kelven Felix, Luciano Vasconcelos, Melício Britto, Natali Brasil, Pirovani, Rafael Carvalho, Raul Dantas e Sara Miranda.
A seleção contempla uma diversidade de olhares, técnicas e temas, promovendo um panorama da produção contemporânea em Sergipe. A mostra é uma oportunidade para vivenciar a potência do pequeno como espaço de reflexão, afeto e invenção.
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