A Vila do Forró ganha destaque, em mais uma edição, como importante vetor de desenvolvimento da economia local. Mais de 60 empreendedores foram selecionados via edital do Governo de Sergipe para comercialização no espaço - entre eles, pequenos produtores de comidas típicas, artesãos e vendedores ambulantes de churros, pipocas e brinquedos. Até o dia 27 de julho, a expectativa é que a movimentação de turistas e sergipanos no espaço impulsione ainda mais a geração de renda entre esses profissionais.
Diretamente de Santana do São Francisco, a pouco mais de 100 quilômetros da capital, Aracaju, o artesão Douglas Moura levou cerca de trinta dias para produzir mais de 100 peças em cerâmica que estão sendo comercializadas no espaço do Artesanato Sergipano. “Iniciei minha vida na cerâmica através do meu pai, ele era ceramista e fui moldando os meus próprios brinquedos. De lá pra cá, se tornou a minha principal fonte de renda”, contou Douglas que já marcou presença em outras edições da Vila do Forró.
Feliz pela oportunidade de garantir uma renda extra e apresentar o trabalho para diversos públicos, o artesão ainda destaca o impacto dos festejos juninos na valorização da categoria. “Todos falam que o governo de Sergipe está investindo demais nesses últimos anos no artesanato e na geração de renda. Esses eventos são muito importantes para nós que somos autônomos e que sobrevivemos do artesanato”, disse.
Assim como Douglas, a comerciante Iranilde Oliveira também se preparou para vender seus produtos. “Eu já venho o ano todo esperando. Toda a festa que acontece eu estou participando, porque pelo menos é uma renda extra e ajuda nas despesas da casa”, contou ela, que foi uma das selecionadas para venda de pipocas na Vila.
A expectativa, segundo Iranilde, é “vender bastante e curtir um pouquinho do forró”. Esse é o terceiro ano consecutivo de comercialização. “Melhorou bastante minha vida. Todas essas festas que o governo faz melhora bastante a situação em casa. Às vezes eu estou meio desempregada, vendo minhas pipoquinhas aqui e ajuda”, afirmou.
Além de pipoca, uma diversidade de comidas típicas atrai turistas e sergipanos para a Vila do Forró. Na área da Economia Solidária, as produções da empreendedora Valdilma Dantas fazem sucesso. Bolo de tapioca, pizza, ‘caldinho de quenga’, mungunzá e caruru são parte do cardápio pensado e produzido por ela e a amiga. “É muito importante, porque é uma venda extra. Muitos não estão trabalhando e esse período vai ajudar muito, né?”, reforçou.
Dona Rosineide Nascimento também faz parte do time de comerciantes da Vila este ano. Moradora de São Cristóvão, começou o dia já nos preparativos para a venda de churros que, desde o ano passado, marcam presença em outras vilas temáticas e garantem renda extra para a família. “O governo é muito bom com a gente, porque proporciona uma rendinha pra quem não tem e, pra quem tem, é um extra muito bom. Supre muitas coisas em casa”, comemorou.
País do forró
O Arraiá do Povo e a Vila do Forró são uma realização do Governo de Sergipe, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap) e do Banese, em parceria com o Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. O projeto conta com o apoio da Energisa, Aperipê TV, Netiz, TV Atalaia, Prefeitura de Aracaju, FM Sergipe e TV Sergipe; e com o patrocínio da Eneva, Iguá Saneamento, Maratá, GBarbosa, Sergas, Deso, Pisolar, Celi Engenharia, Rede Primavera Saúde, SEGV e Indra.
Mín. 16° Máx. 27°