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TI Brasil critica aumento de impostos para pagar gastança dos Três Poderes.

TI Brasil critica aumento de impostos para pagar gastança dos Três Poderes.

28/05/2025 às 18h17
Por: Redação Fonte: Agência O Antagonista
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TI Brasil critica aumento de impostos para pagar gastança dos Três Poderes.

TI Brasil critica aumento de impostos para pagar gastança dos Três Poderes.

 

ONG repudia tentativa do governo federal de cobrir gastos excessivos do Executivo, Legislativo e Judiciário com IOF.

Transparência Internacional – Brasil criticou nesta quarta-feira, 28, a decisão do governo federal de aumentar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) com o objetivo de cumprir a meta fiscal de 2026.

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Segundo a ONG, os Três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – são responsáveis por drenar os recursos públicos, e o governo está “jogando a conta das instituições nas costas do pagador de impostos”.

Ao invés de atacar os privilégios, desperdício e corrupção, governo propõe aumentar ainda mais os impostos pra cobrir o rombo fiscal.

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Mas a sociedade e o mercado não devem cobrar apenas o Executivo. Hoje a farra das emendas no Legislativo é um dreno bilionário de recursos sem transparência, ineficiente e corrupto, assim como os fundões eleitorais e partidários.

Já o Judiciário é fonte de notícias diárias de supersalários e privilégios vergonhosos.

Enquanto o Brasil continuar jogando a conta de suas instituições extrativistas nas costas do cidadão pagador de impostos, jamais alcançará um desenvolvimento sustentável e justo”, escreveu a ONG no X.

A Receita Federal projeta uma arrecadação próxima de R$ 20 bilhões em 2025 e R$ 40 bilhões em 2026, a partir da medida anunciada na quinta-feira, 22.

A crise do IOF

Na semana passada, a equipe econômica do governo anunciou aumento nas alíquotas do IOF, e voltou atrás de parte do decreto horas depois, após alertas sobre as consequências da medida para investimentos de brasileiros em fundos no exterior.

Originalmente, o governo pretendia reforçar o caixa em 20,5 bilhões de reais em 2025 e em 41 bilhões de reais no ano que vem com as novas alíquotas de IOF.

O trecho que foi suprimido do decreto, segundo a Fazenda, deverá ter um impacto de aproximadamente 1 bilhão de reais na arrecadação.

Integrantes do Palácio do Planalto já mandaram recados a integrantes do Centrão.

Se eles intensificarem o movimento para sustar as mudanças no IOF, o pagamento das emendas parlamentares será afetado por futuros contingenciamentos da União.

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