Levada para a prisão pública de Itaquaquecetuba, em São Paulo, a defesa da garota de programa denuncia condições precárias.
A garota de programa Nayara Macedo, que ficou conhecida na web como Any Awuada após afirmar que dormiu com Neymar Jr., foi presa na última quarta-feira (21). Suspeita de participar de um esquema de falsificação e venda de cosméticos e perfumes adulterados, ela ficará na prisão de forma preventiva até segunda ordem. No entanto, ela recebeu ajuda dos próprios advogados para gravar e denunciar as condições precárias em que ela e as outras detentas estão vivendo na cadeia pública de Itaquaquecetuba, em São Paulo.
Nas imagens divulgadas pelos advogados dela, é possível vê-la mostrando o banheiro da cela, enquanto as colegas dela comentam sobre o ocorrido. "A gente está dormindo no banheiro porque não cabe todo mundo aqui", explicou uma das moças. "As meninas dormem no chão", pontuou Nayara. A equipe do escritório Blaustein Mello & Ramalho ainda frisou que ela estaria vivendo em "situação precária" dentro do presídio.
Em um dos vídeos gravados por ela, as mulheres que estão ali mencionaram a infestação de ratos e baratas, além da ausência de condições básicas no local. Segundo a defesa, o espaço onde Any Awuada está detida é tão precário que carece de itens essenciais, como uma torneira que funcione e pia. Os advogados também afirmam que a acompanhante, que declarou estar grávida logo após dizer que manteve relações com Neymar, compartilha a cela com outra mulher que está no oitavo mês de gestação.
No dia da prisão, a mulher foi encontrada junto da mãe, Angela de Macedo, em um imóvel situado no Alto Ipiranga, em Mogi das Cruzes, área da Grande São Paulo. Durante a operação, foram confiscados produtos de beleza de marcas renomadas e um carro da marca Audi, modelo Q3, avaliado em cerca de R$ 150 mil. Uma criança de 2 anos, filha de Nayara, foi entregue aos cuidados de uma tia.
A investigação contra as duas teve início após a formalização de um boletim de ocorrência em agosto de 2023. Na denúncia, uma consumidora relatou ter pago R$ 857,90 por fragrâncias importadas, mas percebeu que havia recebido mercadorias falsificadas.
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