Cantora foi mais uma a entrar na polêmica sobre a prática, que já ganhou adeptos como Padre Fábio de Melo, Britney Spears e Nicole Bahls.
A cantora Luiza Possi, 40, utilizou suas redes sociais nesta segunda-feira (12) para criticar a tendência de adultos tratarem bonecos reborn como filhos de verdade. Os bonecos hiper-realistas, que imitam bebês com riqueza de detalhes, têm ganhado popularidade entre celebridades e colecionadores, mas a artista fez um alerta sobre os limites dessa prática.
"Bebê reborn não é um bebê, é um boneco. Ele não respira, não come, não faz necessidades, não cresce e nem se desenvolve", escreveu a cantora em uma postagem.
Para Possi, o fenômeno pode ser interpretado como uma brincadeira infantil transposta para a vida adulta, e não deve ser confundido com a experiência real da maternidade ou da paternidade.
"Você pode ter um filho de várias formas, existem muitas maneiras de se tornar mãe ou pai. E, se quiser ter amor por uma criatura que realmente vá trocar com vocês, pode até ter um pet, mas algo vivo, porque, senão, é brincar de boneca", completou.
A artista ressaltou que brincar de boneca é algo natural durante a infância, mas que é importante diferenciar fantasia de realidade na vida adulta:
"Eu adorava brincar de boneca quando era criança. Adulto pode brincar também, mas é preciso entender que o bebê reborn não é de verdade."
A crítica surge em meio ao crescente número de famosos que têm aderido à "adoção" dos bonecos reborn. Padre Fábio de Melo, Britney Spears e Nicole Bahls são algumas das personalidades que já compartilharam nas redes sociais o carinho pelos seus "bebês".
A declaração de Luiza reacendeu o debate sobre saúde emocional, carência afetiva e o papel simbólico dos bonecos reborn, que, em alguns casos, são usados como instrumento terapêutico — embora, segundo especialistas, devam ser acompanhados por orientação psicológica adequada.
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