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Cinco sinais que podem indicar problemas na circulação

Dor nas pernas, cãibras frequentes, pele fria, manchas e varizes podem ser indicativos de distúrbios venosos; diagnóstico precoce é essencial para ...

05/05/2025 às 12h48
Por: Redação Fonte: Agência Dino
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Davi Henrique
Davi Henrique

Problemas de circulação sanguínea atingem milhões de pessoas no Brasil e, muitas vezes, se desenvolvem de forma silenciosa. No entanto, o organismo costuma emitir sinais que, quando ignorados, podem evoluir para condições graves, como tromboses, insuficiência venosa crônica e úlceras varicosas. Dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) apontam que a trombose venosa foi responsável por quase 500 mil internações no país entre 2012 e 2023.

A cirurgiã vascular Camila Caetano, membro da SBACV, reforça a importância da atenção aos primeiros sinais da doença. “Quanto antes o problema for identificado, maiores são as chances de controle e prevenção de complicações. A saúde vascular deve ser levada a sério”, afirma.

Sinais que merecem atençãoEntre os sintomas mais comuns estão dor e sensação de peso nas pernas, especialmente ao final do dia, além de cãibras frequentes e fraqueza muscular — indicativos de má oxigenação dos tecidos. “A dermatite ocre, caracterizada por manchas amarronzadas no tornozelo, também é um sinal de alerta, assim como a presença de varizes, vasinhos dilatados e feridas de difícil cicatrização, que podem indicar estágio avançado da doença venosa”, explica a especialista.

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De acordo com Camila Caetano, fatores como sedentarismo, obesidade, alterações hormonais, histórico familiar e longos períodos em pé ou sentado contribuem para o agravamento do quadro. “O diagnóstico costuma envolver avaliação clínica e exames de imagem, como o doppler venoso, que permite identificar refluxos, obstruções e outras alterações na circulação”.

O tratamento é definido conforme a gravidade de cada caso. “Pode envolver mudanças no estilo de vida, uso de meias de compressão, medicamentos ou procedimentos minimamente invasivos”, detalha a cirurgiã.

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