Uma professora de 29 anos, identificada como Elena Maraga, foi demitida de uma creche católica em Treviso, na Itália. A docente vinha sofrendo com muita pressão de pais de alunos por manter uma página na plataforma adulta OnlyFans.
De acordo com Elena, o perfil era apenas conseguir complementar renda. Ela tinha um salário de cerca de 1.200 euros (cerca de R$ 7.750) na creche. Já no OnlyFans, o faturamento estava chegando a uma média de 1.400 euros (R$ 9 mil) por mês.
A descoberta de que a professora tinha outra carreira foi feita pela mãe de um aluno e deixou os outros pais furiosos. A denúncia chegou até a diretora da escola, que pediu que ela apagasse o perfil, acusando-a de "prejudicar a imagem do estabelecimento", mas ela recusou.
"Fui vítima de uma injustiça. Nunca deixei as crianças ou a escola ficarem sem nada [...] Nunca me aventurei na pornografia. Só tiro a calcinha para quem paga mais: na praia, você vê muito mais cenas explícitas. O problema não são as crianças, mas os adultos: sua sexofobia, a hipocrisia que os leva a processar publicamente aqueles que, em particular, tentam esquecer sua solidão", desabafou a professora.
Elena que trabalhava na creche havia cinco anos, foi demitida por justa causa. Ainda pesou contra a professora o fato de ela participar de programas de televisão em que defendia o seu trabalho erótico.
De acordo com a direção da creche, a atividade paralela de Elena "prejudicou irreparavelmente o elemento de confiança: não nos é permitido continuar a relação de emprego". O caso levou educadores de escolas paroquiais italianas a cogitarem a adoção de uma nova norma de conduta para os seus professores.
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