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Kelvin cita admiração por Kuki em chegada ao Náutico: “jogava no meu time de computador”.

Kelvin cita admiração por Kuki em chegada ao Náutico: “jogava no meu time de computador”.

23/04/2025 às 21h05
Por: Redação Fonte: Folha de Pernambuco
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Kelvin cita admiração por Kuki em chegada ao Náutico: “jogava no meu time de computador”.

Kelvin cita admiração por Kuki em chegada ao Náutico: "jogava no meu time de computador".

 

Novo reforço do Timbu revelou que ex-centroavante é uma referência para os atacantes; ídolo alvirrubro se recupera de um AVC.

O atacante Kelvin não escondeu a admiração que tem pelo ex-centroavante do Náutico, Kuki, que atualmente está internado após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, na última segunda-feira. Não só pelos “gols reais” que o baixinho fazia na época em que atuava no Timbu, mas também pelos “virtuais”, quando o camisa 11 era peça importante do time comandado pelo reforço alvirrubro no mundo tecnológico.

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“Eu acompanho o Náutico desde que me conheço por gente. Não sou um torcedor do clube, sou de Curitiba, mas, desde que comecei a jogar futebol, o Náutico já tinha história. Quando cheguei aqui, encontrei Kuki, que eu via na televisão. Ainda não tive contato direto com ele, só o cumprimentei. Não conversamos ainda porque foi muito rápido. Mas conheço ele desde que era pequeno”, iniciou, antes de revelar como a relação indireta começou.

“Antigamente tinha um jogo de computador chamado ‘Brasfoot’ (série de jogos de gerenciamento de clubes de futebol) e a gente tinha de comprar os jogadores. Você olhava a artilharia e tinha Kuki entre os primeiros. Então eu sempre o comprava. Depois eu comecei a assistir aos jogos pela televisão e o vi fazendo gols. Ele é uma referência para todos. Para nós, que somos atacantes, temos de estar o mais próximo possível dele”, completou. 

Kuki segue internado na UTI Neurológica do Real Hospital Português (RHP). Ele apresenta quadro clínico estável, está consciente, orientado e sem intercorrências. Já iniciou o processo de reabilitação pós-AVC, incluindo os primeiros exercícios de caminhada dentro da unidade. 

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Experiência

Aos 31 anos, Kelvin tem passagens por clubes como Vasco, Botafogo, Avaí, Remo, Volta Redonda, Coritiba, Fluminense, São Paulo, Palmeiras, Vila Nova e Paraná. Fora do Brasil, atuou por Rio Ave e o Porto, ambos de Portugal, além do Ryukyu Okinawa, do Japão. Segundo o atleta, o momento atual do Náutico é o de “extremos” na carreira.

“Eu cheguei naquela fase do ‘tudo ou nada’. Tenho 31, indo do meio para o final da minha carreira. Tenho minha filha, meus familiares que sempre me apoiaram. Venho ultimamente batendo um pouco a cabeça nos clubes. No Volta Redonda eu fui bem, joguei a maioria dos jogos, infelizmente não renovei lá por questões contratuais, mas eu já estava com esse pensamento de tudo ou nada. Chego aqui da mesma forma, com o pensamento de subir de divisão e continuar no Náutico. Eu fiz questão de vir para cá porque quero seguir aqui por um longo tempo. Não quero só passar aqui: quero fazer história no Náutico”, declarou.

Características

Kelvin chega para aumentar o leque de opções no setor ofensivo do Náutico e destacou as características que podem ajudá-lo a ganhar um espaço no time. 

“Eu sou um ponta. Fui improvisado algumas vezes ali de segunda atacante, como um meia também, mas fiz a minha a maior parte da minha carreira nas pontas. Sou um jogador de velocidade, habilidade. Procuro sempre o melhor ali para meus companheiros ou para concluir a gol”, observou.

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