Em comunicado, o Pentágono afirmou que a redução das tropas reflete os “passos significativos” tomados para enfraquecer as capacidades do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
Embora o EI sido declarado derrotado em 2019 na Síria — e dois anos antes no Iraque —, células remanescentes seguem ativas em regiões rurais dos dois países.
Segundo o Departamento de Defesa, as forças americanas permanecerão aptas a realizar ataques contra os últimos focos jihadistas. “Continuamos com capacidades significativas na região”, afirmou Parnell.
Mesmo após o anúncio da derrota do EI, os EUA mantiveram cerca de 900 soldados em território sírio. Ainda durante o governo do ex-presidente Joe Biden, a presença militar chegou a ser ampliada, apesar da ausência de confirmação oficial por parte de Washington.
A retirada parcial ocorre em meio a uma instabilidade contínua na Síria, que enfrenta mais de uma década de guerra civil iniciada com a repressão violenta a protestos em 2011.
Em dezembro, o regime de Bashar al-Assad caiu, sendo substituído por uma coalizão liderada por grupos islamitas — mudança que, no entanto, não alterou a posição do governo Trump em relação ao país.
“O caos na Síria não é problema nosso”, escreveu Trump na época da queda do regime Assad. “Não é nossa luta.”
No Iraque, onde os EUA mantêm cerca de 2.500 soldados, também há expectativa de redução gradual do contingente.