As autoridades americanas barraram a entrada da modelo que seguia para o Coachella e realizaram uma revista policial considerada invasiva pela mesma. Entenda!.
A polícia americana prendeu e deportou a ex-miss Francielly Ouriques nos últimos dias, quando ela tentava embarcar para o festival Coachella. A causa da detenção, segundo relato da própria em suas redes sociais, foi a posse de Tramal e a suspeita de que estaria realizando atividades ilegais nos Estados Unidos. Ao chegar ao aeroporto de Chicago, a modelo relatou ter sido questionada por um agente sobre a presença de itens ilícitos em sua bagagem. Mesmo negando as alegações, a jovem foi levada para uma revista mais minuciosa em outra área do aeroporto, onde acontecem os procedimentos de segurança.
O local para o qual foi encaminhada era apenas uma parada, antes de seu destino final em Los Angeles: “Um guarda me abordou perguntando se eu tinha algo ilícito nas minhas malas e eu disse que não. Geralmente, as pessoas me mandam para a revista na Polícia Federal e eu pensei: ‘Gente, só pode ser um estereótipo, porque sempre me escolhem’”, disse Ouriques. Após 5 horas de interrogatório, revista de bagagem e aparelho celular, a brasileira foi informada de que era considerada uma espécie de ameaça e que o seu visto americano seria anulado.
Largada em um frio de 3 °C, só podendo ficar com uma peça superior e uma peça inferior. Não podia nem usar casaco, fui tratada como uma bandida mesmo e uma humilhação completa. Eu fiquei o restante do dia presa em uma cela de 3 metros quadrados, com um banco, um colchonete e um lençol velho. Se é que aquilo pode se chamar de lençol, porque era de plástico e um vaso sanitário. Ali, eles me deram uma garrafa de água e uma comida daquelas de caixa para o dia inteiro. Das 7h da manhã até às 19h, eu fiquei dentro daquela sala”, contou Francielly, indignada.
A posse do analgésico controlado Tramal e o fato de ter despachado a bagagem de um amigo em seu nome, foram os fatores alegados pelos agentes para barrar a entrada da ex-miss nos Estados Unidos: “Não deveria ter feito isso, mas a gente aprende na prática”. Não para por aí! A situação da modelo se agravou com a descoberta de supostas irregularidades em seu telefone: “Eles alegaram que no meu telefone havia indícios de que eu era suspeita de trabalhos ilegais nos EUA e que eu era uma ameaça ao país”.
As autoridades americanas ficaram ainda mais desconfiadas devido ao histórico da modelo de ter planejado abrir uma empresa nos EUA e suas consultas sobre processos de imigração, como green card e visto: “Quando cheguei ao Brasil, fui até a Polícia Federal para pedir orientação e eles me falaram, sabe o quê? Não adianta nada. Eu me senti completamente desprotegida, vulnerável, com muito medo e agora completamente traumatizada”. A influenciadora garantiu que não entregaram o seu passaporte até chegar em nosso país e precisou ser levada por uma viatura da polícia até o terminal onde o embarque é realizado.
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