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Servidores do Porto de Fortaleza são alvos de operação contra tráfico internacional de drogas.

Servidores do Porto de Fortaleza são alvos de operação contra tráfico internacional de drogas.

15/04/2025 às 09h46
Por: Redação Fonte: Diario do Nordeste
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Legenda: Alvos da PF são investigados por tráfico internacional de drogas a partir do Porto do Mucuripe, em Fortaleza. Foto: Divulgação/Companhia Docas do Ceará
Legenda: Alvos da PF são investigados por tráfico internacional de drogas a partir do Porto do Mucuripe, em Fortaleza. Foto: Divulgação/Companhia Docas do Ceará

Servidores do Porto de Fortaleza são alvos de operação contra tráfico internacional de drogas.

 

PF mira em servidores da Companhia Docas do Ceará e funcionários de empresas terceirizadas que atuam no porto.

A Polícia Federal deflagrou operação para desarticular grupo criminoso envolvido com o tráfico internacional de drogas a partir do Porto do Mucuripe, em Fortaleza.

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Cerca de 30 agentes da PF cumpriram cinco mandados de prisão temporária e oito de busca e apreensão contra servidores da Companhia Docas do Ceará e funcionários de terceirizadas que atuam no porto.

O Diário do Nordeste entrou em contato com a Companhia Docas e, quando houver retorno, este conteúdo será atualizado.

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Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal no Ceará, que ainda determinou bloqueio de bens e valores dos investigados, que somam cerca de R$ 1,4 milhão. Os alvos incluem droga que estava escondida em meio a uma carga de cera de carnaúba para exportação, localizada por equipe da Receita Federal.

A Operação Palma foi deflagrada na última semana e teve informações divulgadas pela PF na manhã desta terça-feira (15). O trabalho teve apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco-CE).

Conforme a PF, as investigações começaram após a apreensão de 435 kg de cocaína em um contêiner no Porto do Mucuripe, no último dia 6 de fevereiro.

Os investigados, que não tiveram os nomes divulgados, poderão responder pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem ultrapassar 20 anos de reclusão, e as responsabilizações ocorrerão conforme a conduta individual de cada investigado.

A PF informou que as investigações continuam para identificar outros envolvidos e apurar a possível prática de novos crimes pelo grupo.

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