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Sobre tarifaço dos Estados Unidos, Lula recomenda ‘muita prudência’, diz Haddad.

Sobre tarifaço dos Estados Unidos, Lula recomenda ‘muita prudência’, diz Haddad.

10/04/2025 às 20h58
Por: Redação Fonte: Agência Gov
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Sobre tarifaço dos Estados Unidos, Lula recomenda ‘muita prudência’, diz Haddad.

Sobre tarifaço dos Estados Unidos, Lula recomenda ‘muita prudência’, diz Haddad.

 

Ministro da Fazenda destacou que ainda não é possível fazer uma avaliação criteriosa sobre as medidas anunciadas pelo governo americano. “As coisas mudam a cada 24 horas no plano internacional”, afirmou.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o presidente Lula tem recomendado "muita prudência", diante do cenário de incertezas causado pelas mudanças tarifárias apresentadas pelo governo dos Estados Unidos.

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“Olha, como as coisas mudam a cada 24 horas no plano internacional, não há uma diretriz clara e as pessoas estão com muita insegurança sobre o que está acontecendo com o governo dos Estados Unidos. Não é possível nesses poucos dias transcorridos fazer uma avaliação criteriosa”, destacou Haddad em conversa com jornalistas, nesta quinta-feira (10/4), na portaria do Ministério da Fazenda. E acrescentou: “Então, qualquer coisa que eu falasse aqui pode ser desmentida amanhã, a depender dos desdobramentos do que vai acontecer”.


Com a imprevisibilidade, Haddad pontuou que os canais diplomáticos do Brasil com os EUA estão abertos. “As conversas com o governo dos Estados Unidos estão acontecendo, sobretudo com o secretário que cuida do comércio exterior, isso está em curso. Como vocês sabem, a América do Sul teve um tratamento diferenciado no conjunto da proposta da semana passada, esta semana as coisas mudaram de novo, a tarifa mais alta só ficou valendo para a China, então nós temos que aguardar um posicionamento final para saber como proceder”, disse.

O governo norte-americano impôs tarifas adicionais no valor de 10% a todas as exportações brasileiras para os Estados Unidos. A nova medida, como as demais tarifas já impostas aos setores de aço, alumínio e automóveis, viola os compromissos dos EUA perante a Organização Mundial do Comércio e impactará todas as exportações brasileiras de bens para os EUA.

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“O mais importante é que nós temos relações históricas de negociação com os Estados Unidos e nós estamos na mesa já há algumas semanas dialogando e eu penso que, em relação ao Brasil, o que aconteceu já faz parte da atuação da boa diplomacia brasileira”, explicou Haddad, em referência às taxas menores que as impostas, inicialmente, aos demais países. 

O ministro mencionou, ainda, as boas condições da economia brasileira para enfrentar turbulências do cenário externo. "O Brasil está aumentando o comércio exterior com todos os três grandes blocos e não só. Nós estamos ampliando os mercados abertos para os produtos brasileiros desde o primeiro dia do governo do presidente Lula e isso vale também não só para commodities, vale para outros bens e serviços", disse.

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