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PF encontra quase R$ 1 milhão em dinheiro vivo com bispo e pastora ligados a prefeito investigado em Sorocaba.

PF encontra quase R$ 1 milhão em dinheiro vivo com bispo e pastora ligados a prefeito investigado em Sorocaba.

10/04/2025 às 18h26
Por: Redação
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PF encontra quase R$ 1 milhão em dinheiro vivo com bispo e pastora ligados a prefeito investigado em Sorocaba.

PF encontra quase R$ 1 milhão em dinheiro vivo com bispo e pastora ligados a prefeito investigado em Sorocaba.

 

Religiosos são alvos de operação que apura esquema de corrupção na saúde; Simone Souza é cunhada do prefeito Rodrigo Manga.

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Durante uma operação realizada na manhã desta quinta-feira (10), a Polícia Federal apreendeu R$ 863.854 em espécie em endereços ligados ao bispo Josivaldo Souza e à sua esposa, a pastora Simone Souza, em Sorocaba (SP). O casal religioso é investigado por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção relacionado à gestão da saúde municipal.

A pastora Simone é cunhada do prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), apelidado de “prefeito tiktoker”. O chefe do Executivo também é investigado por supostamente ter recebido propina vinculada a um contrato emergencial firmado em 2021, sem licitação, com uma Organização Social (OS) para administrar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

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Segundo a PF, o dinheiro foi encontrado em diferentes pontos ligados ao casal: parte do valor estava dentro de uma caixa colocada em um carro e o restante foi achado em cofres da residência dos suspeitos. Havia notas de diferentes valores, de R$ 2 a R$ 100. Todo o montante foi encaminhado à Caixa Econômica Federal para contagem e depósito.

As suspeitas contra os religiosos surgiram após a quebra de sigilo bancário e fiscal, que revelou movimentações financeiras incompatíveis com os rendimentos declarados. A Justiça autorizou o bloqueio de até R$ 20 milhões dos bens dos investigados, e os valores apreendidos pela PF já foram retidos.

O prefeito Rodrigo Manga é acusado de ter recebido vantagens ilícitas por meio de transações imobiliárias e repasses em dinheiro vivo, supostamente intermediados por operadores financeiros, entre eles o empresário Marco Silva Mott, apontado como amigo pessoal do prefeito. O nome de Manga surgiu após o aprofundamento das investigações sobre outros envolvidos no esquema.

 

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