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Sergipe avança na oferta de matrículas do ensino fundamental em tempo integral na rede pública

Dados integram o Censo Escolar 2024 e demonstram que houve crescimento de 18,9% em 2023 para 20,7% em 2024

10/04/2025 às 15h03
Por: Redação Fonte: Secom Sergipe
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Fotos: Maria Odília
Fotos: Maria Odília

Sergipe se destaca no cenário educacional brasileiro ao garantir a oitava colocação nacional no número de matrículas no Ensino Fundamental em Tempo Integral na rede pública (estadual e municipal). De acordo com o Censo Escolar 2024, o estado registrou um crescimento de 18,9% em 2023 para 20,7% em 2024 na proporção de alunos nessa modalidade. O Censo Escolar 2024 foi divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na quarta-feira, 9 de abril. 

Ao todo, 227.138 estudantes estavam matriculados no Ensino Fundamental em 2024, sendo 47.048 em escolas com Ensino em Tempo Integral (ETI). O avanço coloca Sergipe entre os dez estados do Brasil com índices acima da média nacional, que é de 19,1%. Entre os estados com maiores percentuais de alunos em tempo integral estão: Ceará (54,9%), Piauí (44,7%), Tocantins (42,6%), Maranhão (36,5%), São Paulo (23,3%), Alagoas (23,1%), Paraíba (22,5%), Sergipe (20,7%), Bahia (20,1%) e Rio de Janeiro (19,5%). Destes, apenas três não estão na região Nordeste.

Segundo o coordenador do Núcleo Gestor de Educação em Tempo Integral (NGETI) da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Erbson Rodrigues, o avanço reflete os investimentos do Governo do Estado na modalidade. “Os dados demonstram que os investimentos no fortalecimento da educação integral tendem a gerar melhorias nas aprendizagens, redução da evasão e mitigação do abandono escolar”, afirma.

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Em 2024, das 318 escolas da rede estadual, 102 ofertavam ensino em tempo integral, das quais 13 atendiam aos anos finais do ensino fundamental. Para o gestor, a estratégia contribui para resultados positivos também no ensino médio. “Quanto mais qualificados forem os processos no Ensino Fundamental, melhores serão os resultados no Ensino Médio, pois teremos mais tempo para corrigir defasagens de aprendizagem”, completa Erbson Rodrigues.

A coordenadora do Censo Escolar da Seed, Jucileide Aragão, destaca a importância dos dados para o planejamento educacional. “O levantamento é um retrato da educação básica e subsidia políticas públicas nas esferas federal, estadual e municipal. Ele traz dados sobre matrículas, escolas, docentes, gestores, entre outros aspectos essenciais”, explica.

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Do ponto de vista pedagógico, o Departamento de Educação (DED) tem trabalhado com afinco nas orientações às unidades de Ensino de Tempo Integral (ETI), de forma a garantir a efetividade de um currículo intencional e integrado, que amplia e articula diferentes experiências educativas, sociais, culturais e esportivas em espaços dentro e fora da escola com a participação da comunidade escolar.

O secretário de Estado da Educação, Zezinho Sobral, ressalta o papel estratégico da Educação em Tempo Integral para o desenvolvimento educacional e social de Sergipe. “A Educação em Tempo Integral é mais do que uma ampliação da jornada escolar; é uma política estruturante que fortalece o protagonismo estudantil, amplia oportunidades de aprendizagem e contribui para a formação integral dos nossos jovens. O Governo de Sergipe está comprometido em expandir essa modalidade com qualidade, garantindo que cada escola seja um espaço de desenvolvimento acadêmico, humano e social. Não pouparemos esforços para consolidar esse modelo como referência em inclusão, equidade e transformação educacional também em regime de colaboração com os municípios”, finaliza.

Cenário nacional
De acordo com o MEC, a maior parte dos alunos da educação básica concentra-se no ensino fundamental, num total de 26 milhões de matrículas em todo o Brasil. Ao todo, 120,9 mil escolas (67,5%) ofertam alguma das suas etapas: 103,1 mil atendem a alunos nos anos iniciais (1º ao 5º) e 61,7 mil cobrem os anos finais (6º a 9º).

A rede municipal é a principal responsável pela oferta dos anos iniciais (1º ao 5º ano), com 69,7% das matrículas, o que representa 86,8% de toda a rede pública. Nessa etapa, 19,6% dos alunos frequentam escolas privadas – essa rede cresceu 2,2% entre 2023 e 2024.

No total, 11,5 milhões de alunos frequentam os anos finais (6º ao 9º ano), representando uma queda de 1,5%, em relação a 2023. A rede estadual atende a 4,5 milhões de estudantes (39,3%) e a municipal, 5,0 milhões (43,6%). As escolas privadas representam 17% das matrículas do 6º ao 9º ano.

Foto: Nucom Funesa
Foto: Nucom Funesa
Foto: Nucom Funesa
Foto: Nucom Funesa
Foto: Nucom Funesa
Foto: Nucom Funesa
Janaína Noronha/Foto: Nucom Funesa
Janaína Noronha/Foto: Nucom Funesa
Vanessa Duarte/ Foto: Nucom Funesa
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Lanay Laurentino/Foto: Nucom Funesa
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Fotos: Maria Odília
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Fotos: Maria Odília
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Fotos: Maria Odília
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Fotos: Maria Odília
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