A Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) iniciou, neste mês de março, a execução do quarto ciclo do Plano Integrado de Vigilância de Doenças de Suínos. Coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o plano tem previsão de conclusão para o dia 30 de junho de 2025 e reforça o compromisso do Estado com a sanidade do plantel suíno.
As atividades incluem a coleta e análise sorológica e clínica para Peste Suína Clássica (PSC), Peste Suína Africana (PSA) e Síndrome Respiratória e Reprodutiva dos Suínos (PRRS) em 260 propriedades que possuem criação de suínos, distribuídas por 46 municípios sergipanos. A expectativa é coletar cerca de 800 amostras para análise laboratorial.
O principal objetivo das ações é manter a certificação internacional de Sergipe como área livre de Peste Suína Clássica, status reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Além disso, o monitoramento contínuo permite a detecção precoce da doença e uma resposta rápida do serviço veterinário da Emdagro, especialmente devido à presença da PSC no estado vizinho de Alagoas.
“A realização dessas ações é fundamental para garantir a segurança alimentar da população, assegurando que a carne suína produzida no estado seja própria para o consumo. Além disso, a vigilância sanitária protege os produtores, evitando perdas econômicas e garantindo a continuidade das exportações para mercados que exigem altos padrões sanitários”, destaca a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade.
A suinocultura é uma atividade econômica expressiva em Sergipe, com destaque para os municípios de Nossa Senhora da Glória, Itabaiana e Porto da Folha. O estado possui um plantel de aproximadamente 300 mil suínos, distribuídos em 14.882 propriedades rurais. Diante desse cenário, as ações de vigilância e fiscalização desempenham um papel essencial na segurança sanitária da produção e na proteção da economia do setor.
O Programa de Sanidade Suína de Sergipe segue as diretrizes da OMSA, focando na prevenção, controle e erradicação de doenças que representam riscos para a saúde pública, a economia e o comércio nacional e internacional. Com essas iniciativas, o Estado reafirma seu compromisso com a defesa sanitária animal e a qualidade da produção suinícola, assegurando competitividade no setor e segurança para consumidores e produtores.
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