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Programa federal Mais Ciência na Escola vai apoiar estudantes e professores cearenses com bolsas

O Governo do Ceará aderiu à iniciativa nesta sexta-feira (14) durante evento em Fortaleza No Ceará, 75 escolas públicas foram selecionadas para rec...

14/03/2025 12h37
Por: Redação Fonte: Secom Ceará
Foto: Reprodução/Secom Ceará
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O Governo do Ceará aderiu à iniciativa nesta sexta-feira (14) durante evento em Fortaleza

No Ceará, 75 escolas públicas foram selecionadas para receberem investimentos do programa federal Mais Ciência na Escola. Nesta sexta-feira (14), o Governo do Ceará oficializou a adesão à iniciativa em solenidade realizada no Palácio da Abolição, em Fortaleza, com as presenças da ministra Luciana Santos; da vice-governadora do Ceará, Jade Romero; da senadora Augusta Brito; secretários de Estado; prefeitos (as); entre outras autoridades.

Com foco na democratização da ciência, o programa é resultado de uma estratégia que integra os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e da Educação (MEC).A perspectiva é beneficiar duas mil escolas em todo o País, com investimento de R$ 200 milhões.

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Foto: Reprodução/Secom Ceará
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O investimento no Ceará é de R$ 7,5 milhões. A ministra Luciana Santos destaca a parceria com o estado. “O Brasil precisa ir em diante, ainda mais o Ceará, que já alcançou patamares tão elevados de indicadores da educação básica no País. A inteligência produzida aqui é importante, tanto que o nosso presidente Lula decidiu trazer o ITA para o Ceará exatamente pela excelência que é produzida aqui na educação no estado. Uma inspiração para todo Brasil”, afirma.

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Para isso, o programa dissemina o letramento digital e a educação científica na educação básica, por meio da implantação de laboratórios maker (ciência prática) nas escolas, acompanhados de planos de atividades, formação de professores e bolsas para professores e estudantes que conduzirão as atividades.

Também será promovida parceria entre escolas e instituições científicas, tecnológicas e de inovação com caráter de extensão. Além disso, o programa deve fortalecer os programas Escola em Tempo Integral e Estratégia Nacional Escolas Conectadas.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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Para a vice-governadora Jade Romero, é fundamental potencializar a divulgação científica e formação de novos cientistas, com destaque para a participação de meninas e mulheres. “Pode ser o futuro no qual o filho do pobre pode entrar em Medicina, estudar em uma escola em tempo integral, com um laboratório maker, sonhando em ser um cientista e dar sua contribuição para a sociedade”, reforça.

As 75 escolas – 58 municipais e 17 estaduais – localizadas em 15 municípios: Fortaleza, Horizonte, Maracanaú, Itaitinga, Quixadá, Quixeramobim, Juazeiro do Norte, Solonópole, Ibicuitinga, Redenção, Mauriti, Maranguape, Baturité, Limoeiro do Norte e Ipaporanga.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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As escolas cearenses selecionadas vão contar 75 professores que devem receber bolsas para conduzir a aplicação dos planos de atividades, e 750 alunos dessas mesmas escolas também com bolsas, para atuar como monitores.

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Na expectativa de praticar mais ciência está a estudante Ana Heloísa Sousa Oliveira, de 13 anos, que cursa 8° ano do Ensino Fundamental em uma Escola Municipal localizada no Bom Jardim, em Fortaleza. “Vamos ter mais aulas práticas e poderemos usar mais instrumentos de ciências. Eu me interesso bastante por planetas, Astronomia”, diz.

Um dos critérios para a seleção das unidades de ensino compreende escolas com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e com conexão estratégica com programas como o Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (MNPEF) e o Ciência é 10.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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Titular da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Sandra Monteiro destaca que os laboratórios makers são fundamentais para apoiar a criação de soluções sustentáveis para desafios reais da comunidade. “Não é só levar ciência para dentro das escolas. É levar problemas e soluções para situações reais, engajando jovens e crianças na produção científica”.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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Ciência na prática e sustentabilidade

No Ceará, o projeto aprovado para a primeira fase foi submetido pela Universidade Estadual do Ceará (Uece), com articulação da Secitece junto ao MCTI. Há planejamento para uma segunda fase com o projeto da Universidade Federal do Ceará e uma terceira com o Instituto Federal do Ceará (IFCE).

O projeto da Uece é o “Lixo: Problema Global, Soluções Locais”, que traz uma abordagem inovadora ao transformar resíduos eletrônicos em ferramentas educativas para as 75 escolas públicas.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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Esta fase será desenvolvida ao longo de dois anos com estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e das 1ª e 2ª série do Ensino Médio. Ainda será aberto edital com o lançamento das bolsas.

“Vamos lançar o edital para selecionar esses alunos, pensando em 50% das bolsas para as meninas. Também serão 75 professores, um em cada escola, de acordo com os critérios que vão ser colocados no edital”, detalha o coordenador-geral do programa no Ceará e professor da Uece, Sérgio Gomes.

Com o uso da engenharia reversa e a cultura maker (mão na massa), alunos e professores terão acesso a experimentos interativos, robótica educacional e metodologias STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática). Um caminho para a aprendizagem ativa, letramento digital e consciência ambiental.

Com parcerias estratégicas, o projeto inclui coleta e reaproveitamento de lixo eletrônico, capacitação docente, feiras científicas preparando jovens para um futuro mais sustentável e inovador, enquanto reduz o impacto ambiental e amplia o letramento científico nas escolas.

A fase de implementação vai acontecer em parceria com a Universidade Regional do Cariri (Urca), a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), a Associação Brasileiras de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (ABREE), além de secretarias municipais e da secretaria estadual de educação (Seduc).

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