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Câmara sedia III Feira de Economia Solidária
A Câmara de São Luís sediou pela terceira vez a Feira de Economia Solidária. Com o tema “Economia Solidária como uma estratégia de desenvolvimento ...
27/11/2024 20h03
Por: Redação Fonte: Câmara Municipal de São Luis - MA

A Câmara de São Luís sediou pela terceira vez a Feira de Economia Solidária. Com o tema “Economia Solidária como uma estratégia de desenvolvimento sustentável”, a ação reuniu microempreendedoras que divulgaram seus trabalhos no pátio externo da Casa, na manhã desta quarta-feira (27). 

O evento é uma iniciativa do vereador Coletivo Nós (PT) e tem como objetivo impulsionar a geração de renda e fortalecer as comunidades de São Luís. A co-vereadora Eunice Chê explica que a Câmara é apenas o primeiro passo. O parlamentar é autor da Lei Municipal nº 7.402/23 que institui a Política Municipal de Economia Solidária (PMES).

“Estamos tentando instituir junto à Prefeitura a Secretaria Municipal de Economia Solidária, bem como o seu Conselho Municipal e o Fundo Municipal, tudo isso para que, sobretudo, nossas mulheres trabalhem mais a geração de renda”, declarou Chê.

Empreendedorismo – Kátia Cilene, empreendedora, relatou que esteve nas três edições do evento e descreveu sua experiência. Kátia faz parte do grupo de artesãs “Mãos de Fadas” e declarou que busca sempre incentivar as companheiras por acreditar que a Feira traz novas oportunidades de trabalho.

“É a terceira vez que eu participo. Para mim, é um incentivo muito bom enquanto empreendedora, pois nos é ofertado um espaço de exposição, onde podemos mostrar o nosso trabalho, fazer contatos e, por isso, tem sido uma experiência maravilhosa”, relatou.

Empoderamento Feminino – Para a co-vereadora Eunice Chê, a geração de renda da feirinha atende a outra função social: a de empoderar mulheres. A parlamentar relembra os altos índices de feminicídio na cidade e destaca a importância de fortalecer a rede de proteção às vítimas.

“Em São Luís, são muitas mulheres que produzem artesanato, alimentação, cultura e saber popular. Nós precisamos empoderá-las, pois muitas delas são vítimas de violência doméstica. Ajudar essas mulheres é também dar condições para que elas deixem esse ciclo”, avaliou.