Para líder da oposição, petista usa requerimentos de forma “abusiva” em resposta aos pedidos de investigações sobre a conduta de Janja.
O líder da oposição na Câmara dos Deputados, deputado federal Coronel Zucco (PL-RS), protocolou uma moção de repúdio contra o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), criticando os requerimentos do petista voltados à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Em sua manifestação, Zucco classificou as iniciativas como uma tentativa de “vingança” e “abuso de autoridade”.
Segundo Zucco, Lindbergh estaria utilizando os requerimentos de forma “abusiva”, com o objetivo de atingir Michelle Bolsonaro em resposta a investigações solicitadas pela oposição sobre a atual primeira-dama, Janja Lula da Silva.
O líder da oposição citou uma declaração do petista em suas redes sociais, na qual afirmou que, a cada requerimento protocolado contra Janja, ele apresentaria dois contra Michelle.
A estratégia é clara: criar uma cortina de fumaça para esconder os problemas do governo e desviar a atenção da população”, afirmou Zucco no texto da moção. O deputado argumentou que as solicitações de Lindbergh carecem de fundamentos substanciais e se referem a fatos já investigados no passado, sem novos indícios de irregularidades.
A moção de repúdio também sublinha que o uso de instrumentos legislativos para fins de “perseguições políticas” compromete a democracia e o Estado de Direito. Zucco comparou a conduta de Lindbergh ao fenômeno da “weaponization” — a utilização de mecanismos legais com o intuito de promover intimidação política.
Além das críticas à atuação de Lindbergh, o documento também faz um alerta ao governo Lula mencionando questões econômicas como o aumento da inflação e dos combustíveis, bem como os “escândalos de corrupção”. Para o líder oposicionista, o governo deveria priorizar a resolução desses problemas, em vez de “fabricar narrativas para encobrir seus fracassos”.
Como mostramos, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), enviou cinco requerimentos a diferentes órgãos federais solicitando informações sobre possíveis crimes no uso do cartão corporativo da Presidência da República por Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama do Brasil, e outras supostas irregularidades durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).