Após um período de calmaria de cerca de um mês, os soldados norte-coreanos foram novamente posicionados na linha de frente na área de Kursk
Informações recentes provenientes da agência de inteligência sul-coreana sugerem que a Coreia do Norte teria enviado tropas adicionais para a Rússia, especificamente para a região de Kursk.
Embora não haja confirmação oficial de Moscou ou Pyongyang sobre a presença dessas tropas, a situação está gerando atenção internacional.
Um representante da inteligência sul-coreana informou à AFP nesta quinta-feira, 27 de fevereiro, que, após um período de calmaria de cerca de um mês, os soldados norte-coreanos foram novamente posicionados na linha de frente na área de Kursk.
O porta-voz não forneceu detalhes específicos sobre o número exato de militares envolvidos nesse redirecionamento.
Em fevereiro, as autoridades de inteligência da Coreia do Sul relataram que as tropas da Coreia do Norte que haviam sido enviadas à Rússia não eram vistas em combate na região desde meados de janeiro.
No entanto, novas informações indicam que um novo deslocamento de soldados norte-coreanos estaria ocorrendo.
A falta de confirmação sobre a presença militar norte-coreana na Rússia levanta questões sobre as intenções estratégicas de Pyongyang e Moscou.
Em junho de 2024, durante uma visita do ditador russo ,Vladimir Putin, à Coreia do Norte, os dois países assinaram um tratado de segurança e defesa. Este acordo tem implicações diretas nas movimentações militares atuais e futuras.
O general Jérôme Bellanger, chefe do Estado-Maior da Força Aérea e do Espaço da França expressou preocupação com a crescente contestação ao status de superioridade aérea e espacial que a França desfrutou por longos períodos.
Em uma entrevista, ele destacou a necessidade de preparar os aviadores para possíveis compromissos de alta intensidade. “Nosso DNA sempre foi a preparação para confrontos de alta intensidade, especialmente considerando nossa missão contínua de dissuasão nuclear”, afirmou.
Sobre o comportamento da Rússia na Europa Oriental, Bellanger caracterizou as ações agressivas como testes deliberados das defesas: “Os russos estão testando as defesas da Otan”, disse ele, alertando sobre incursões russas frequentes em áreas adjacentes ao espaço aéreo dos países bálticos.
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