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Estudantes pró-Hamas invadem faculdade de elite em Nova York

Estudantes pró-Hamas invadem faculdade de elite em Nova York

27/02/2025 às 09h22 Atualizada em 27/02/2025 às 19h23
Por: Redação Fonte: Agência O Antagonista
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Foto Divulgação
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Estudantes pró-Hamas invadem faculdade de elite em Nova York

 

Grupo protestava contra expulsão de alunos que invadiram aula sobre Israel

Estudantes mascarados e usando keffiyehs tomaram o controle de um prédio da Barnard College, faculdade de elite ligada à Universidade Columbia, em Nova York.

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Eles protestavam contra a expulsão de dois alunos que haviam invadido uma aula sobre a história de Israel para distribuir panfletos com imagens de uma Estrela de Davi sendo pisoteada e uma bandeira de Israel em chamas.

A manifestação começou no início da noite e rapidamente ganhou força, com dezenas de estudantes entoando palavras de ordem e batendo tambores pelos corredores do prédio.

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O grupo, identificado como Columbia Students for Justice in Palestine, publicou vídeos nas redes sociais mostrando o protesto, que incluía gritos contra Israel e pichações em paredes com frases como “Palestina Livre” e “Barnard expulsa estudantes”.

A diretoria da faculdade tentou negociar com os manifestantes, oferecendo-se para dialogar caso retirassem as máscaras e se identificassem, mas eles recusaram.

A vice-presidente de comunicações estratégicas de Barnard, Robin Levine, declarou que um funcionário da instituição foi agredido fisicamente durante a invasão e precisou ser hospitalizado. Além disso, os manifestantes teriam incentivado a entrada de pessoas sem identificação no campus, comprometendo a segurança da comunidade acadêmica.

Após horas de ocupação, o grupo deixou o prédio por volta das 22h40 e marchou até o Riverside Park, onde convocou um novo protesto para o dia seguinte. Os estudantes também pediram um boicote às aulas e prometeram continuar pressionando a faculdade para revogar as expulsões e suspender processos disciplinares contra manifestantes.

A presidente da Barnard College, Laura Rosenbury, criticou a invasão e afirmou que o comportamento dos manifestantes “violou os princípios fundamentais de respeito e segurança” da instituição. “Não podemos tolerar ações que coloquem em risco nossos alunos, professores e funcionários”, disse em comunicado.

O episódio ocorre em meio a um endurecimento da política do governo de Donald Trump contra atos pró-Hamas nos Estados Unidos.

O presidente assinou um decreto determinando o cancelamento de vistos e a deportação de estudantes estrangeiros envolvidos em manifestações desse tipo. “Para todos os residentes estrangeiros que participaram de protestos pró-jihadistas: em 2025, vamos encontrá-los e deportá-los”, afirmou Trump.

A medida também estabelece que o Departamento de Justiça tome ações imediatas contra vandalismo e ataques a instituições judaicas e exige que todas as agências federais reportem suas ações contra o antissemitismo em até 60 dias.

O decreto foi elogiado por grupos judaicos, que denunciam uma escalada de hostilidade contra judeus nos campi universitários americanos desde os ataques do Hamas a Israel em outubro de 2023.

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